Você sabe quais bonecas raras tem no filme “Barbie”? Vamos descobrir quais estão presentes na obra dirigida por Greta Gerwig. Aliás, podemos dizer que a produção tem várias referências do próprio universo que só quem é fã mesmo vai descobrir. Contudo, vamos citar algumas nessa lista com bonecas raras que tem no filme “Barbie”:
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Midge- A Barbie Grávida:
Sim, vamos começar com uma das mais famosas. Lançada nos anos 60, Midge foi uma das melhores amigas da Barbie. Na época, não fez tanto sucesso, mas ganhou edições limitadas para colecionadores nos anos 1990. Mas, causou polêmica por ter ganhado uma versão grávida pela linha Happy Family. A barriga da boneca era removível e, lá de dentro, saía o bebê. O sexo era mantido em segredo para que a criança só descobrisse depois que fizesse o “parto”. No entanto, a brincadeira não agradou muitos pais. Em 2010, a Mattel tentou reescrever a história da personagem, com uma versão em que ela aparecia sem marido e sem filhos, mas sem retorno.
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Allan- O amigo do Ken/ Marido de Midge:
Com toda a certeza, esse é uma das bonecas raras que tem no filme “Barbie”. Diferentemente de Ken, ele só teve uma versão. Tudo começou na década de 60 e é descrito como amigo de Ken e par romântico de Midge. A Mattel chegou a lançar, nos anos 1990, uma versão do casamento de Allan e Midge e eles também já apareceram como uma família.
Skipper:
Para quem não sabe, Skipper foi uma boneca criada para contrapor as críticas de que a Barbie era hipersexualizada. Com a popularidade do brinquedo, a Mattel foi pressionada a criar uma filha para a nossa loira amada. Contudo, a empresa decidiu dar a irmã mais nova da boneca. Pois crianças envelheceriam a boneca e a tornaria um pouco “doméstica demais”, em oposto a jovialidade proposta. Mesmo assim, ela acatou às críticas de envolver crianças, e Skipper se tornou uma babá.
Growing Up Skipper:
A velha conversa de seu corpo muda na adolescência já é um assunto batido para jovens e adultos. E até a irmã da Barbie, Skipper, passou pela puberdade, mas de um jeito meio estranho. A Growing Up Skipper (“Skipper em crescimento”, do inglês), tinha a proposta de ensinar as crianças sobre as mudanças da puberdade. A ideia era que, ao levantar o seu braço esquerdo, ela ficava alguns centímetros mais alta e seus seios cresciam. Para adicionar à estranheza, a caixa dizia que ela se transformava de uma “garotinha bonitinha” para uma “adolescente alta e curvilínea”.
Ken Sugar Daddy:
No ano de 2009, uma nova versão do Ken gerou polêmica por causa do nome sugestivo. O Sugar Daddy Ken Palm Beach era um boneco que mirava o público adulto e colecionador, não as crianças. Ele tinha aparência mais velha, usava roupas extravagantes e vinha com um cachorrinho da raça West highland white terrier. Só que o nome não é bem o que ele parece. Segundo a Mattel, o nome do boneco vem por causa do cãozinho: Sugar. O Ken “pai de pet grisalho e metido a socialite rico” é, na verdade, “pai do Sugar” e não um “Sugar daddy”
Barbie & Tanner:
Essa dupla foi um enorme sucesso comercial porque o cãozinho não só se alimentava, como também fazia necessidades. No entanto, a linha foi descontinuada porque a ferramenta que vinha para a boneca catar as fezes do animal tinha um ímã que podia se soltar facilmente e ser ingerido pelas crianças. Devido aos riscos, a boneca com Tanner foi descontinuada e, no lugar, passou a ser comercializado um outro cachorro chamado Taffy.
Barbie Video Girl:
A Barbie Vídeo Girl vinha com uma câmera na frente da boneca e uma tela na parte de trás. O brinquedo foi comercializado para que as crianças pudessem fazer vídeos de até 30 minutos e que poderiam ser baixados no computador. A ideia de que uma criança poderia ficar com uma câmera escondida sem que as pessoas notassem causou estranhamento para a população. Ainda mais, para o FBI que entendeu que o brinquedo poderia ser usado para pornografia infantil.
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