Oscar 2018 | A luta por igualdade e nostalgia

Ontem, dia 4 de março, ocorreu a 90° edição do Oscar, o prêmio mais esperado do mundo cinematográfico e do entretenimento. O evento foi conduzido pelo apresentador e comediante Jimmy Kimmel, que trouxe momentos incríveis, como o desafio do discurso mais rápido e levou alguns dos convidados a distribuírem lanches para um público que estava dentro de uma sala de cinema.

A maioria dos vencedores já era esperado, mas alguns foram surpreendentes, como Blade Runner 2049 (efeitos visuais e fotografia), e outros que não levaram uma estatueta para casa, como foi o caso de Ladybird e The Post.

Um dos principais temas abordados durante o evento foi a desigualdade de gênero, raça, cultura e classe, um assunto que mesmo parecendo caminhar para uma solução, ainda há muito o que percorrer. E em diversos discursos esse tema apareceu, principalmente no da grande vencedora da noite, Frances McDormand, que homenageou todas as mulheres presentes, e também nos das representantes da ONG “Time’s Up”, que mostraram a perspectiva de vários membros a respeito da luta pela igualdade na sétima arte.

Frances McDormand homenageia todas as mulheres no Oscar 2018 (Photo by Kevin Winter/Getty Images)

Além disso, o que não faltou foram homenagens aos vencedores e indicados ao Oscar. Desde ao palco, que representou os teatros glamourosos, até a presença de alguns vencedores, como Rita Moreno e Christopher Walken, que foram relembrados junto com grandes clássicos e sucessos do cinema.

Agora os vencedores da edição:

Melhor filme: A Forma da Água

Melhor atriz: Frances McDormand (Três anúncios para um crime)

Melhor ator: Gary Oldman (O Destino de uma nação)

Melhor atriz coadjuvante: Allison Janney (Eu, Tonya)

Melhor ator coadjuvante: Sam Rockwell (Três anúncios para um crime)

Melhor animação: Viva – A vida é uma festa

Melhor roteiro original: Corra!