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Focando um pouco na história, o cinema no cenário brasileiro não é algo recente. No final do século XIX, mais especificamente em junho de 1896, ocorria a primeira exibição na cidade do Rio de Janeiro. A produção escolhida foi “Saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière”, dos irmãos Lumière. Graças a esse feito, no ano seguinte à estreia cinematográfica, a primeira sala de cinema é aberta ao público na cidade maravilhosa, por incentivo dos irmãos italianos Paschoal, Affonso e Segreto, que foram considerados os primeiros cineastas do Brasil.

Inicialmente os filmes tinham um caráter mais documental, porém isso mudou quando o primeiro filme de ficção brasileira, “Os Estranguladores” de António Leal, foi lançado em 1908.  Mesmo com apenas 40 minutos de duração, esse feito abriu portas para produções maiores, como “O Crime dos Banhados” de Francisco Santos, primeiro longa-metragem lançado em 1914, com mais de duas horas de duração.

Como nem tudo são flores, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o cinema nacional foi enfraquecido pelas produções norte americanas e só voltou a prosperar na década de 1930, com o primeiro grande estúdio, a Cinédia. Porém, foi com as Chanchadas (filmes cômicos de baixo orçamento), nos anos de 1940, que o cinema brasileiro encontrava um gênero que iria prosperar por muitos anos.

Desde então, as Chanchadas foram o principal gênero das produções brasileiras até a criação do estúdio Vera Cruz em 1949, que começou a basear suas produções nos moldes de Hollywood, com a intenção de realizar longas mais sofisticados e de maior alcance. O estúdio foi um grande marco para indústria cinematográfica nacional, tendo a produção “O Cangaceiro” (1953) como grande destaque, sendo o primeiro filme brasileiro a ganhar o festival de Cannes.

Muita coisa aconteceu e muito gênero também apareceu, além de alguns altos e baixos, até chegar ao cenário atual do cinema nacional. O cinema brasileiro, enfim, adquiriu sucesso e respeito perante o cenário mundial, possuindo algumas produções indicadas para festivais e até mesmo ao Oscar.

Alguns dos sucessos e indicações:

Cidade de Deus (2004) – Indicado ao Oscar de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Montagem.

O Pagador de Promessas (1963) – Indicado na categoria de Melhor Filme Estrangeiro na premiação, não ganhou, mas um ano antes levou a Palma de Ouro em Cannes.

Central do Brasil (1999) – Além do filme ter sido indicado à categoria de Melhor Filme Estrangeiro, Fernanda Montenegro concorreu na categoria de Melhor Atriz.

Além desses sucessos, filmes como Carandiru (2003), Tropa de Elite (2007) e Enquanto a Noite Não Chega (2009) foram indicados a diversas outras premiações, levando até em algumas das categorias.

Com isso, pode-se notar que o cinema brasileiro tem muito potencial para concorrer em premiações grandes, temos atores de respeito atuando em produções estadunidenses, além de diretores brasileiros, como Carlos Saldanha, responsável por produções como Rio (2011), A Era do Gelo (2002) e o recente O Touro Ferdinando (2017), concorrendo ao prêmio de Melhor Animação no Oscar de 2018. Aos poucos, Hollywood abre as portas para as nossas produções nacionais.

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