Finalmente chegou ao catálogo da Netflix a 2ª temporada de Round 6. Eu já maratonei e vou contar tudo o que achei. Vamos lá?
Sobre o que é a 2ª temporada de Round 6?
Três anos após vencer o jogo, Seong Gi-hun (Jogador 456) retorna com o objetivo de desmantelar a organização por trás dos jogos. Financiando sua investigação com a fortuna que conquistou, ele começa procurando o homem de terno que o recrutou no metrô. À medida que avança, percebe que, para acabar com o jogo, precisará participar dele novamente.
Desenvolvimento lento que não leva a lugar algum
A segunda temporada de Round 6 é, na verdade, uma grande reciclagem da primeira, disfarçada com novas situações que não levam a lugar algum. A série já começa lenta, com os dois primeiros episódios parecendo uma eternidade para que algo relevante aconteça.
São duas horas do mesmo assunto sem evolução. Apenas no terceiro episódio é possível sentir que as coisas começam a melhorar. Entretanto, no meu ponto de vista, a série só ganha ritmo no quarto episódio, quando os jogos voltam a acontecer e somos apresentados aos novos personagens.
+ Relembre a primeira temporada
Quem são os novos jogadores?
No decorrer do quarto e quinto episódios, conhecemos novos personagens, mas que achei bem parecidos com os da primeira temporada em termos de personalidade: um jogador misterioso, uma jovem perdida, uma senhora, o melhor amigo, um brigão e sua gangue. Enfim, nitidamente a mesma fórmula, tentando novamente conquistar a simpatia do telespectador.
Entretanto, há uma personagem que se destaca: Hyun-ju, a jogadora 120. Uma mulher trans cheia de personalidade que, aos poucos, ganha destaque ao longo dos episódios e mostra a que veio.
O protagonista, Seong Gi-hun, continua sendo o Jogador 456, mas agora apresenta uma clara evolução. Ele não é mais aquele cara ingênuo de coração mole. Não posso negar que essa transformação foi algo que me chamou atenção de forma positiva.
Novos jogos e um novo olhar
Falando dos jogos, é claro que a famosa boneca do “Batatinha frita 1, 2, 3” tinha que retornar. Contudo, os outros jogos são originais, porém continuem sendo inspirados em brincadeiras infantis. Como de costume, à medida que a competição avança, os desafios se tornam mais difíceis e violentos. É aquela fórmula tradicional que prende a atenção e deixa o clima de curiosidade no ar.
Uma das coisas que mais gostei, e que gostaria muito de ver explorada na terceira temporada, é que agora temos uma visão de quem trabalha nos jogos. A partir do ponto de vista de uma mulher convocada para atuar nos bastidores, conseguimos entender mais sobre o funcionamento interno da organização. Inclusive, dá para ter uma ideia de por que os jogos realmente acontecem.
Conclusão…
Em resumo, a segunda temporada de Round 6 deixou aquela sensação de que não precisávamos de mais. Parece que essa temporada foi feita apenas para introduzir a terceira, afinal, nada muito diferente acontece. Acredito que dois episódios a mais poderiam encerrar bem o enredo da série.
Embora existam pontos positivos, no geral, ficou a impressão de que muitos elementos foram incluídos apenas para estender a história e, consequentemente, gerar mais lucro. Tenho receio de que várias novidades apresentadas nesta segunda temporada sejam deixadas de lado em favor de novos elementos que serão introduzidos na última temporada.
Gostei? Não muito. Mas estou ansiosa para 2025 saber qual será o desfecho desse jogo.