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Confira a crítica de "Maestro", de Bradley Cooper

Trazendo Bradley Cooper como ator principal e diretor do longa, “Maestro” mostra a sua evolução, mas ainda buscando uma identidade própria. Aliás, o projeto, que está disponível na Netflix, ressalta as atuações impecáveis. Não é atoa que está presente nas categorias de “Melhor Ator e Atriz” no Oscar 2024″. Portanto, veja mais de “Maestro”:

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Antes, um pequeno contexto:

Em primeiro lugar, sabemos que Bradley Cooper é um nome muito conhecido em Hollywood e nos últimos anos começou a se desafiar em outras áreas além da atuação. Principalmente como produtor e também diretor. Ele estreou na direção com sucesso em Nasce uma Estrela (2018), estrelado por Lady Gaga.

Agora, parte para novos desafios com “Maestro”, cinebiografia da Netflix sobre o compositor, e pianista Leonard Bernstein. A produção narra o relacionamento e história de amor de uma vida toda entre Leonard Bernstein (Bradley Cooper) e Felicia Montealegre Cohn Bernstein (Carey Mulligan). Mas, será que é bom?

Uma cinebiografia diferente:

Veja tudo sobre "Maestro", de Bradley Cooper

De fato, cinebiografias não são nenhuma novidade em Hollywood, mas “Maestro” traz uma abordagem menos padrão para a história de vida e carreira de Leonard Bernstein. Pois, funciona como crônicas, voltadas mais para seu relacionamento de décadas com Felicia Montealegre. Por isso, é importante deixar claro que não está interessado em esmiuçar a biografia de Leonard Bernstein em detalhes para quem não o conhece – o que pode deixar muita gente perdida.

Na realidade, a música de Bernstein fica em segundo plano e o foco está completamente na personalidade por trás da figura icônica e suas contradições, com recorte voltado especialmente para seu casamento com Felicia. Isso fica claro logo na cena inicial do filme, onde o protagonista, interpretado por Bradley Cooper, aparece idoso relembrando sua vida com a personagem de Carey Mulligan. Mesmo assim, os momentos musicais estão entre os melhores da produção. Especialmente quando Leonard está regendo uma orquestra pela completa sintonia entre atuação e direção de Cooper.

Atuações que carregam o filme:

Com toda a certeza, a figura boêmia e livre, sem distinção de gênero em seus romances, Bernstein muda quando conhece Felicia em uma festa. Cooper protagoniza e encena o momento com o encanto romantizado dos grandes amores. Essa escolha permite que Carey Mulligan seja alçada a um lugar mais elevado de mitificação e a atriz inglesa pode enfim responder à expectativa que Hollywood deposita nela. Afinal, ela traz leveza, questionamentos e mudanças na vida do casal.

Sem contar que Cooper consegue passar ao público a força da natureza que é Bernstein. No entanto, poderia ter dado mais importância à construção do próprio personagem-título, que fica na reserva. Até por ser uma figura que nem todos conhecem. É claro que vemos os conflitos e momentos de tensão, mas são sempre pinceladas ou sugeridas, sem aprofundamento.

Um caminho que ainda precisa de tempo:

Veja "Maestro", de Bradley Cooper

Talvez a parte que mais me deixou confusa sobre o filme são aspectos técnicos. Apesar de ter muitos acertos, outros como cortes brutos e confusos entre as cenas e falta de uma coerência entre os momentos. Principalmente, nas cenas que vemos o casamento andando, ao longo dos anos. Além disso, a impressão que fica é que Cooper, paradoxalmente, enquanto diminui a figura de Bernstein para preservar a mítica do maestro, mete os pés pelas mãos ao tentar fazer um pouco de tudo.

Embora tenha crescido como diretor, um esforço que fica visível nas escolhas de estilo e de encenação, o galã ainda precisa lapidar melhor suas narrativas. Sim, ele está nesse caminho, que eventualmente implicará depurar esse estilo que ele tateia. Afinal, nem todos podem ser como Bernstein e assumir uma grande responsabilidade sem alguns ensaios.

Mas, vale a pena assistir Maestro?

“Maestro”é uma biografia não tão convencional como a maioria e, por isso mesmo, não vai agradar todo mundo. Já que não se propõe a contar a história da carreira artística de Leonard Bernstein nos mínimos detalhes. Uma decisão, no mínimo, ousada e estranha. Por outro lado, as atuações e a evolução de Cooper como diretor contribuem para que o longa seja algo exclusivo. Então, sim, merece a nossa atenção.

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