Se existe algo marcante em “Guardiões da Galáxia”, com certeza, é a trilha sonora e vamos comentar como influencia no filme. Afinal, os três volumes resgataram músicas dos anos, 70, 80 e 90 e fizeram parte de momentos inesquecíveis do grupo. Mas, existe um motivo por trás de cada som escolhido. Por isso, vamos comentar da trilha sonora de “Guardiões da Galáxia”:
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Desde o primeiro filme de 2014:
De fato, sabemos como a música é uma parte importante da franquia e um dos destaques dos longas desde do lançamento do primeiro filme lá em 2014. Desde dos clássicos dos anos 70 com Hooked On A Feeling do Blue Swede, Escape (the Piña Colada Song deRupert Holmese Moonage Daydream de David Bowie no Volume 1 até The Chain da banda Fleetwood Macno Volume 2, a trilha sonora da franquia sempre foi marcante.
O recurso, no entanto, nem sempre é simples de ser utilizado, já que requer conseguir os direitos dessas canções famosas, o que pode ser caro e complexo. No entanto, sempre valeu muito a pena. Porque, cada uma simboliza as emoções e os pensamentos dos personagens. Quase como se o pensamento estivesse saindo para as telas com acordes e notas musicais.
As canções escolhidas são tão poderosas que adicionam diversas camadas a momentos que, por si só, já eram emocionantes. Sendo que consegue resumir perfeitamente o estado emocional que encontramos a equipe e ainda prepara o público para o que está por vir: uma jornada emocionante e dolorosa, mas que vale completamente a pena.
Heróis musicais do James Gunn:
Em diversas entrevistas, James Gunn, diretor do filme, já comentou que a maioria dos artistas são aqueles que fazem de sua trajetória e despertam o seu lado mais criativo. Contudo, sempre procurou aquelas que entregassem a melhor mensagem e a sensação do momento. Durante uma entrevista, o artista comentou sobre a trilha: “Sabe, eu só quero colocar boa música para as pessoas [ouvirem] de boas bandas. Eu coloco sim algumas das minhas [músicas] favoritas. Eu coloco meus amigos, sabe os The Replacements estão ali, eu coloquei Alice Cooper, minha heroína, também.”
Além disso, junto com roteiro, ele já planejava as cenas em que cada música iria aparecer, mesmo sendo uma tarefa difícil. Gunn compara a sensação que teve ao ter a possibilidade de poder escolher músicas sobre diversas épocas como “o final do filme Guerra ao Terror, onde o personagem via todas as coisas em uma grande estante e sem saber como escolher.”
E quanto ao volume 3?
Agora, sobre Guardiões da Galáxia Vol. 3, Gunn comenta que foi bem difícil escolher quais músicas estariam nesse terceiro filme e o diretor explica. Tudo é um processo que é uma mistura de duas coisas: “Ouvir uma música e ter que colocar em algum filme!” e “Qual música ficaria boa nessa passagem e procurar a melhor que se encaixa.”
Por mais que o uso de hits em suas trilhas já não seja mais novidade, fica claro que o diretor ainda sabe onde e como usar cada canção que conhece para extrair sustos, risadas e lágrimas. Seja com a versão acústica de “Creep”, do Radiohead, ou “Since You’ve Been Gone”, do Rainbow, o cineasta faz o sentimento transbordar da tela, transformando o vol. 3 em uma experiência envolvente e pessoal, algo que faz uma falta tremenda nos filmes mais recentes do MCU. Sempre pensando em dar uma experiência marcante ao público.
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