Finalmente a espera terminou. “Vingadores: Guerra Infinita” se tornou um alvo marcante da história do universo cinematográfico Marvel como prometido, mesmo que a conclusão esteja lotada de questionamentos que podem aparecer no próximo filme da franquia. A habilidade que os estúdios têm em contar uma história coesa e com sentimentos entre tantas batalhas e explosões é sensacional. Então, confira a nossa crítica Guerra Infinita.
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Os irmãos Anthony e Joseph Russo conseguiram unir diferentes histórias em “Capitão América: Guerra Civil” (2016), e provam que possuem a capacidade de surpreender da melhor forma todos os fãs. Afinal, conseguiram superar todas as expectativas com este terceiro filme dos “Vingadores”, no qual o desafio era infinitamente maior. Isso vem devido ao fato que não são apenas os integrantes da super-equipe, como Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth) ou Capitão América (Chris Evans), que dão as caras. Com a presença de quase todos os heróis da Marvel nos cinemas, incluindo os Guardiões da Galáxia, a ação se espalha por quase todo o universo.
Mesmo com duas horas e meia de duração, a história parece enxuta, com pequenos desvios apenas para entregar um pouco do humor que tornou a franquia tão conhecida, mas sem exageros. E há ação suficiente, proporcionada principalmente pelos lacaios de elite de Thanos, que fazem com que quase todos os mocinhos provem que merecem estar entre os “heróis mais poderosos da Terra”. Falando dessa forma pode parecer que o vilão é apenas mais um em uma longa lista de inimigos de filmes de super-heróis, que apenas querem destruir tudo sem explicar muito seus motivos. Mas o roteiro, e a bela atuação de Brolin conseguem dar a perspectiva do titã.
E se o objetivo do gigante púrpura é dar equilíbrio para o universo, Thor serve como principal contrapeso às suas emoções. Em Guerra Infinita, o deus do trovão finalmente conquista uma posição entre os três grandes da Marvel nos cinemas, ao lado de Tony Stark e Steve Rogers, ao passar pelo maior arco que o personagem já enfrentou. Porém, é difícil explicar como o filme não pode ser considerado exatamente “o encerramento”, já que “Vingadores 4” já está pronto e estreia em 2019, tendo sido originalmente planejado como um “parte 2”.
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Guerra Infinita revoluciona o universo da Marvel nos cinemas, e serve como o fim chocante de uma história de uma década sem ser um adeus. Prova que mesmo um mega evento como esses pode, sim, ter sentimentos. E, além disso, o vilão é o mais explorado de todos, no qual a evolução de cada personagem foi arquitetada para esse momento.