“Todos menos Você” é uma comédia romântica bem clichê, mas que é muito bem feito, até o ponto de te fazer acreditar que o amor é possível. Aliás, você pode passar quase duas horas admirando Glen Powell e Sydney Sweeney com sua química e enredo irresistível. Portanto, vamos ver mais de “Todos menos Você”:
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Um pequeno contexto:
O longa companha o primeiro encontro de Ben e Bea, que começa às mil maravilhas. No entanto, uma confusão faz com que eles criem impressões erradas um sobre o outro e se afastem definitivamente durante meses. Tudo até que a irmã de Bea e a melhor amiga de Ben se conhecem e decidem se casar, fazendo com que os dois sejam obrigados a conviver novamente. No entanto, para que Bea consiga se livrar do ex-noivo e para que Ben faça ciúme na ex-namorada, ambos presentes no casamento, os dois decidem fingir um namoro.
A fómula clássica que deu mais que certo:
De fato, “Todos menos Você” traz aquela a fórmula clássica e clichê que a gente já conhece. Ou seja, eles trocam farpas o tempo todo, mas precisam passar mais tempo juntos, então acabam se conectando. A linha tênue entre o ódio e o amor, que pode parecer uma repetição.
A questão é que, no caso de uma trama como essa, é difícil ver essas repetições como um problema propriamente dito. Na verdade, ela se convence disso e faz com que seja algo leve e divertido, como uma verdadeira uma sessão da tarde agradável. Por isso, é o tipo de filme que, facilmente, vai gerar fãs e amantes desse romance ( assim como eu).
Um casal que exala pura química:
Aliás, o que facilita as coisas aqui é a química inegável entre Sidney Sweeney e Glen Powell. Em suas mãos, as provocações entre os personagens funcionam tanto quanto cenas onde os personagens se deixam mais vulneráveis. É nessa dinâmica também que temos algumas das cenas mais engraçadas e fofas – daquelas que você sai do cinema querendo viver – do filme.
Sem contar que vemos os seus medos e sonhos e conhecem cada vez mais um sobre o outro à medida que o filme avança. É ótimo também como o texto joga vários detalhes inicialmente irrelevantes que acabam sendo recuperados com maestria momentos depois. Tudo isso contar com um ótimo elenco e histórias de apoio. Desde o casamento principal até os momentos leves de descontração.
Vale a pena ver “Todos menos Você”?
Portanto, “Todos Menos Você” não decepciona. Ele entrega momentos realmente engraçados, com um casal bem desenvolvido e cheio de química. Tudo isso ambientado no cenário lindo de Sydney, na Austrália, ao som de uma música cativante. Acredite, você vai sair do cinema com “Unwritten”, música de 2004 de Natasha Bedingfield, na cabeça.