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Sabe aquele momento em que a gente quer ler mas não sabe exatamente o que? Quando parece que nada caminha e tudo o que a gente quer é algo envolvente? Pois bem! Rio Vermelho é bem assim, um thriller viciante, daqueles que quando é preciso parar a leitura, a gente fica pensando o tempo inteiro no livro.

Neste livro somos apresentados à Samantha, uma mulher obcecada pelo caso de Dennis Danson, que foi preso aos 18 anos e condenado pelo desaparecimento e morte de algumas jovens da cidade onde foi criado. Samantha mergulha em fóruns de discussões on-line, que reúnem milhões de pessoas que debatem detalhes do julgamento, dentre elas muitas que defendem a inocência de Dennis, e ela começa a se corresponder com ele através de cartas.

A troca de correspondências evolui para um relacionamento onde Sam abandona sua vida na Inglaterra e passa a visitar Dennis na penitenciária, o que resulta num casamento repentino. Sam rompe com a família, que não concorda com sua decisão, e aos poucos vamos conhecendo os segredos que a cercam, bem como as inseguranças que fazem parte de quem ela é. O resultado disso é, naturalmente, uma mulher que passa a viver em função do relacionamento, e que ao longo da história dá sinais de que não tem nada de convencional.

Dennis é solto e inocentado, e Sam perde a sensação de segurança que a parede de vidro lhe proporcionava, e o medo passa a ser seu companheiro íntimo, além do sentimento de menos-valia que a acompanha, o que se intensifica conforme ela vai entrando no mundo dele e compartilhando-o com seus amigos.

A autora consegue brincar com a mente do leitor, mantendo o mistério até perto do fim, tanto a respeito da autoria dos crimes, como em relação à própria Sam, já que em suas recordações o seu relacionamento anterior mais recente é citado como um trágico acontecimento. Apesar de peculiar, Sam é uma personagem por quem facilmente desenvolvemos empatia, com características que podem ser encontradas no cotidiano e que a gente tem vontade de conhecer pessoalmente e oferecer ajuda, o que possibilita uma reflexão interessante, o que, sem dúvida, é um grande bônus.

A escrita da autora é fluida, e as 266 páginas voam sem que a gente se dê conta. Infelizmente, muitas coisas não são explicadas, e o final do livro se revela uma grande decepção. Personagens enigmáticos simplesmente desaparecem do nada, outros com papel importante na trama têm seu destino selado sem que suas participações em acontecimentos decisivos sejam esclarecidos, deixando muitas lacunas na história, o que é bastante frustrante.

Um livro com grande potencial, mas que desandou no fim das contas. Apesar de tudo, foi uma excelente experiência de leitura devido às sensações que a leitura me proporcionou.

 

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