Trazendo uma narrativa leve com um tema polêmico, Mente Aberta, de Chloe Seager veio para quebrar paradigmas sobre relacionamentos. Aliás, a obra da Verus Editora, ainda traz uma dose de romance e comédia. Mas, vale a pena? Por isso, confira a resenha de Mente Aberta, de Chloe Seager:
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Sinopse:
Holly não acha que será pedida em casamento esta noite. Mas põe o seu melhor vestido e se arruma de forma impecável, porque, no fundo, ela meio que acha. Do tipo reservado e que gosta de se planejar, Holly já visualizou todo um futuro ao lado do namorado Will, e fica muito surpresa quando, no lugar de um anel de noivado, recebe um pedido para abrir o relacionamento. Ela nunca cogitou sair com outras pessoas, mas também nunca foi muito boa em dizer não.
Fliss é um espírito livre. Seu único relacionamento monogâmico está no passado, e ela prefere nem lembrar. Com Ash, seu namorado há três anos, Fliss encontrou a rotina perfeita. Ash entende que sentimento não se mede com base na exclusividade, e o relacionamento aberto dos dois, que envolve amor genuíno e muito sexo com outras pessoas, funciona bem. Porém, quando Ash a surpreende expondo a vontade de fechar o relacionamento, Fliss decide tentar de novo a dinâmica de namoro para a qual ela não desejava voltar.
Ao encontrar Holly chorando no banheiro durante o primeiro encontro dela em um relacionamento aberto, as duas acabam desistindo do date e jantando juntas. Uma amizade instantânea acontece, com Fliss concordando em ensinar a Holly tudo o que sabe sobre estar em um relacionamento aberto, enquanto Holly, que esteve com a mesma pessoa por quase uma década, pode ajudar Fliss a tentar a monogamia.
Duas perspectivas que se unem:
Em primeiro lugar, devo aplaudir a escrita hábil de Chloe Seager ao distinguir entre os dois pontos de vista distintos. Pois, retratar duas mulheres em situações contrastantes acrescentou profundidade e intriga à narrativa. Holly estava tendo um relacionamento aberto com seu namorado, Will, enquanto o namorado de Fliss, Ash, decide fazer a transição de seu relacionamento aberto para monogâmico.
Esse paralelo foi tão interessante de ler porque cria uma dinâmica atraente entre os personagens. Apesar das circunstâncias diferentes, as mulheres procuram conselhos umas das outras, embora, na minha opinião, não devessem fazê-lo, uma vez que não conseguiam sequer resolver os seus próprios problemas de relacionamento.
Um tema polêmico, com toques de leveza:
Agora, este livro forneceu informações valiosas sobre relacionamentos abertos, esclarecendo suas complexidades. Desafia os julgamentos convencionais, lembrando-nos que as relações monogâmicas enfrentam problemas semelhantes. A comunicação eficaz, o estabelecimento de limites e a compreensão das preferências pessoais são cruciais em ambos os tipos de relacionamento.
Mesmo que não seja algo que todo mundo vai concordar, foi interessante ler por que algumas pessoas preferem não ser monogâmicas. No entanto, teve momentos em que a narrativa foi muita rápida ou faltou um pouco mais de contexto. Por outro lado, não estragou a leitura.
Vale a pena ler Mente Aberta?!
No geral, foi uma leitura agradável e envolvente. O drama do relacionamento de Holly e Fliss parecia uma fofoca interessante, tornando o livro viciante e divertido. Além disso, ofereceu um vislumbre de suas vidas, deixando completamente entretido. Por mais que tenha falhas, é um bom livro para entender mais as perspectivas diferentes.