Resenha: Depois, de Stephen King

Resenha: Depois, de Stephen King

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Vamos brindar, porque o Stephen King criou uma história ma-ra-vi-lho-sa! Depois de Outsider, eu ainda não havia lido nada tão fluido, inteligente e intrigante do autor. Confesso a vocês que, apesar dos inúmeros lançamentos do mestre, eu me peguei bastante desestimuladas com as histórias, mas tudo mudou com este volume!

Nesta edição conhecemos o garoto James Conklin e sua mãe Thia. Acontece que James não é um garotinho comum, não, ele vê pessoas mortas e conversa com elas. E sabe a melhor parte? Quando eles morrem, antes de sua alma ir lá para onde quer que seja, eles também veem o James e são obrigados a responder todas as perguntas que o garoto fizer. O que é muito legal, claro, se você for um morto recém falecido que não morreu de causas “agressivas”, como o ciclista atropelados e “moído” por um carro na times Square, aquele era difícil de olhar… porque eles permanecem com a mesma roupa e do mesmo jeito que morreram, sabe?
Como King nos avisa o tempo inteiro… está é uma história de terror, e pode não parecer no começo e você pode até sentir que tem uma pegada estilo ‘O Sexto sentido’ que já é excelente, porque esse é um filme excelente, mas King vai intensificando as coisas. Aliás, se você não assistiu esse filme, assista! Tem referência dele no livro .

A história do livro não vai te causar medo, mas, com certeza, você ficará impressionado ou intrigado com os mortos que aparecem ocasionalmente. Mas voltando ao James, o livro é contado por sua versão adulta, e nós acompanhamos todo o crescimento do garoto e das figuras importantes que existem em sua vida, como a sua Mãe que trabalha duro (na sua própria editora) para sustentar James e o tio de James que encontra-se internado em uma casa de repouso por sofrer de uma doença degenerativa cerebral. Diferente da maioria das histórias, você precisa prestar bastante atenção aos personagens vivos inseridos aqui, somente os mortos possuem um protagonismo passageiro, mas os vivos que interagem e convivem com o James vão fazer a diferença na sua história, como; A Namorada da sua mãe,Liz Dutton, uma policial corrupta e o vizinho Sr. Bukett. estes personagens são responsáveis por grandes eventos na vida do James, uns bons e outros astronomicamente ruins. Eu já disse a vocês que a mãe do James, a Thia, é uma mulher esforçada e batalhadora pra caramba e ela também tem conhecimento do dom do filho, tenta o tempo todo abafar isto no garoto, embora em alguns momentos pergunte algumas coisas… até chegar ao momento, um único, que utiliza os poderes do garoto para salvar economicamente a família. O que pareceu uma salvação financeira acaba desencadeando grandes acontecimentos na vida do garoto, afinal… o que daria errado, né.

Aqui o King não sai matando os nossos personagens prediletos, como ele adora fazer, mas te leva por uma narrativa incrivelmente fácil, objetiva e tão fluida que facinho você faz essa leitura em uma única sentada. Aliás, aqui o Stephen deixa uma armadilha, mas eu já vou te aviso dela… ‘Você vai fazer sua leitura de maneira bem tranquila e fluindo maravilhosamente, mas vai esquecer que existe uma interrogação em toda essa história e só vai lembrar dela no final quando King bater com ela na sua cara.’ 

O final vale tanto a pena!

Em parte ele é um final aberto, para uma das questões que o garoto não responde, mas o outro lado da moeda é “bem resolvido”, eu diria.

O livro está com um precinho bem legal na Amazon