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Chegamos no terceiro e último livro da trilogia O Povo do Ar. A Rainha do Nada encerra a história de Jude Duarte com maestria, mas deixa um gostinho de que podia ter mais emoção.

ATENÇÃO! Se você não leu nenhum livro da trilogia e não gosta de spoiler, nem continue essa resenha.

Em A Rainha do Nada vamos acompanhar Jude e sua vida de exilada do Reino das Fadas. Porém, como estamos falando da Jude, obviamente esse exílio não irá durar muito tempo. Depois que Taryn pede ajuda a irmã gêmea, a Rainha de Elfhame volta para o mundo mágico na intenção de ajudar a irmã e também de recuperar sua coroa.

Meu coração está com saudades

Como começar a falar de um livro que você estava tão ansiosa, roendo as unhas e quando ele chegou você devorou em menos de 24h? Bom, isso aconteceu comigo e eu estou ainda surtada querendo refletir, mas não podia demorar muito para trazer minhas impressões dessa história que me fez voltar a amar o gênero fantasia.

Confira também a resenha: O PRÍNCIPE CRUEL, DE HOLLY BLACK

Para início de conversar, por ter lido os outros dois ainda em 2020 muitas coisas estavam frescas na minha cabeça, então foi fácil assimilar tudo que estava acontecendo. Entretanto, é bem legal como a autora voltou a alguns fatos dos livros anteriores para situar leitor sem ficar maçante ou repetitivo para quem ainda lembrava dos detalhes.

“Você veio do nada e para o nada vai retornar.”

Quando comecei a ler A Rainha do Nada, estava na expectativa de ter muito mais cena de ação e emoção, confesso que esperava um livro mais grossinho, eu não iria reclamar se tivesse 500 páginas. Mas durante a leitura eu fui caminhando lentamente com a protagonista esperando momentos de ação. Não posso negar, o livro proporciona sim momentos de emocionantes intercalados com momentos de respiros, por assim dizer. O que deixa a história bem equilibrada e o leitor sedento quero mais e mais.

Entretanto, a história me pareceu um pouco corrida, acho que poderia ter explorado mais alguns momentos e até mesmo para criar um clima de tensão. Isso só aconteceu da metade para o final. O início ele explora a Jude no mundo humano, o que é interessante, mas quando ela retorna para o Reino das Fadas, é tudo tão previsível. Mas vale dizer que nenhuma brecha fica aberta e todas as suas dúvidas e questões são respondidas.

Menina sentada segurando o livro A RAINHA DO NADA
Jude continua impulsiva, nervosa, em conflito com seus sentimentos

Jude, uma protagonista de verdade

Uma das coisas que mais amei nessa trilogia foi a protagonista ser humana, no sentido de parecer uma pessoa real, cheia de defeitos, e nesse não é diferente. Jude continua impulsiva, nervosa e em conflito com seus sentimentos. Sinceramente, no primeiro livro eu não esperava gostar tanto dela quanto eu gosto agora que finalizei.

Sobre o Cardan, sou apaixonada por ele, mas é bom ressaltar aqui que não sinto ele como um grande protagonista da história. Por mais que ele seja o Grande Rei, em A Rainha do Nada conseguimos ver que o principal foco da história é muito mais a relação da Jude com sua família do que necessariamente com o par romântico dela. Então se você espera muitas cenas da Jude e Cardan… pode esquecendo, até temos cenas bem fofas deles juntos, mas ainda assim não são tantas como se espera.

“Não é vida se submeter ao controle de outras pessoas, ficar sujeito a sua vontade e a seus caprichos.”

Uma das coisas que mais gostei foi a relação da Jude e os irmãos, isso inclui o Oak porque nesse conseguimos ter mais desse menino fofo e o quanto ele gosta das três. De todos os três livros esse foi o que mostrou o lado verdadeiro de cada um e eu amei como isso foi construído.

Mas e aí?

Sobre o final, o livro entrega o que já esperamos não existe um grande plot twist, obviamente tem coisas que você não espera, mas no geral é muito previsível como todo vai acabar. Contudo, a última cena, no epílogo, é tudo que eu precisava para fechar com chave de ouro essa trilogia, até lamento por não ter tido mais momentos como esse.

Sendo assim, eu concluo a trilogia Povo do Ar com o coração quentinho de história com início, meio e fim, sem ser algo maçante e repetitivo. É uma fantasia rica e digna das fadas e excelente para quem quer conhecer e se aventurar mais nesse mundo do feéricos.

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