Se há 30 anos precisávamos de comprar um disco de vinil para consumir uma lista de músicas, hoje a possessão de um ficheiro físico já não é necessária. O que o público realmente quer é aceder a música, preferencialmente a uma biblioteca composta por dezenas de milhões de álbuns.
Com a Internet agora é possível ouvirmos música de uma forma completamente diferente. Em plataformas de streaming podemos ouvir, comprar, alugar e vender música a um preço bastante acessível. Por isso mesmo apresentamos uma lista de alguns dos serviços de streaming mais utilizados no mundo.
Spotify:
Trata-se do maior streaming da indústria da música. Criado pelo sueco Daniel Ek, o Spotify disponibiliza uma biblioteca de 30 milhões de músicas aos seus utilizadores que podem ser consumidas em duas modalidades. Na versão gratuita o consumidor não precisa pagar por nada, mas ouve publicidade e não pode ouvir às suas músicas se estiver offline. O modo Premium quebra todas essas barreiras: por 7,99 euros por mês, pode ouvir música onde quiser e quando quiser, sem anúncios. De acordo com um estudo da Records Industry Association of America, em 2015 o Spotify contava com mais de 60 milhões de subscrições por todo o mundo, dentro dos quais se distinguem os mais de 1,4 milhões de portugueses.
Apple Music:
Para fazer face aos concorrentes, a Apple também decidiu entrar no mercado do streaming. Depois de comprar o Beats do hip hopper Dr. Dre e Jimmy Iovine, a gigante de Steve Jobs deu os primeiros passos com um serviço que incorpora mais de 30 milhões de canções. Já disponível em vários países, o Apple Music chegou a Portugal e ao Brasil em Junho de 2015. Os primeiros três meses de utilização são gratuitos, sendo que, a partir desse período, os utilizadores deverão decidir se querem ou não pagar a mensalidade mínima de 9,99 euros – ou 10 reais -, pelo uso individual. Um pacote familiar para até 6 pessoas está também disponível por 14,99 euros – ou 15 reais -. A Apple Music permite ouvir música offline e sem restrições.
Tidal:
Para responder ao Spotify, Jay-Z apresentou em março de 2015 o Tidal, projeto que assume ao lado de artistas como Madonna, Kanye West, Alicia Keys e o Daft Punk. Uma plataforma dos artistas para os fãs, o Tidal só pode ser usado após um pagamento, acreditando que não é justo aceder à música de forma gratuita. Além de poupar os consumidores a publicidade, esta plataforma de streaming disponibiliza conteúdos exclusivos assim como novas músicas em primeira mão. O Tidal está disponível em duas modalidades: uma versão a 6,99 euros com música com qualidade padrão, assim como videoclips; e uma versão a 12,99 euros, que se distingue da primeira ao apresentar música em alta qualidade.
Xbox Music:
E se achava que a Microsoft se mantinha longe deste universo musical, fique desenganado: a XBOX Music oferece, neste momento, mais de 38 milhões de músicas por 9,99 euros por mês ou o pagamento de uma anualidade de 99,90 euros. Até ao momento, é o serviço de streaming com uma maior biblioteca musical, embora não existam informações concretas quanto ao número de utilizadores que subscreveram à plataforma. Tal como acontece com outros serviços de streaming, o XBOX Music pode ser reproduzido em diversos dispositivos e dispõe também de um modo offline. Todos os que quiserem experimentar o XBOX Music podem fazê-lo gratuitamente durante um período teste de 30 dias.
iTunes:
A iTunes Store foi a resposta da Apple, em 2003, à tendência crescente de se consumir música em formato digital. A partir do mesmo software, que funciona como reprodutor de música e gestor de dispositivos Apple, qualquer pessoa pode visitar a iTunes Store e comprar álbuns de música ou, se preferir, apenas faixas únicas de um álbum. Após proceder ao pagamento, o utilizador pode descarregar a sua música quando quiser e quantas vezes que quiser. A iTunes Store é conhecida ainda pela sua organização incrível da música em categorias, disponibilizando rapidamente novas faixas musicais e apresentando tops semanais das músicas mais compradas em cada gênero musical.