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Ryan Cloogler

Pantera Negra tem recebido muitas críticas positivas, além de fazer um grande sucesso comercial. Reflexo de ter um filme que se arrisca ao fugir um pouco da “fórmula Marvel” e, principalmente, ao atingir um público carente em ser representado da forma correta. Ver um rei negro de um país africano, que é o mais desenvolvido no mundo dos quadrinhos, além de vários personagens bem desenvolvidos e com sua cultura representada, é algo único, mas isso não é uma surpresa para quem acompanha o trabalho do diretor Ryan Coogler.

O diretor norte-americano de 31 anos possui a marca de mostrar a realidade das pessoas negras nos EUA, com todas as questões sociais, como o racismo e a violência. Por ser um cineasta jovem, não tem um currículo extenso, tanto que seu primeiro filme foi lançado em 2013. No entanto, são filmes duros e realistas.

“Fruitvale Station”(2013) transforma em ficção a história verídica de 2008, quando um grupo de jovens desceu à noite na estação de trem de Fruitvale, em Oakland, na Califórnia, para celebrar o Ano Novo à beira-mar, e se viu no meio de uma disputa armada. Houve excessos da polícia que foram registrados por vários celulares, e que gerou protestos e ganhou as capas dos jornais nos EUA.

O filme fez sucesso em alguns festivais e a atuação de Michael B. Jordan, como personagem principal, chamou atenção. Essa parceria entre o diretor e o ator perdura até hoje, em que ele foi o protagonista em “Creed”, e agora o principal vilão de Pantera Negra.

“Creed”(2015) foi um trabalho fundamental na carreira de Coogler, ao ganhar fama por revitalizar a franquia histórica de Rocky Balboa, filmando as lutas de uma maneira mais atraente e também por resgatar a carreira de Sylvester Stallone como um ator dramático, sendo indicado ao Oscar e, injustamente, não conseguiu o prêmio.

Ele escreveu o roteiro desse filme quando estava na faculdade e mostrou para Stallone, conseguindo aprovação imediata. Mais uma vez o diretor consegue mostrar a cultura negra e de gueto, elementos que já haviam passado pela franquia, principalmente no Rocky III, mas que tinham se perdido, além de satisfazer os fãs mais antigos.

Com mais um êxito na carreira, Ryan Coogler chamou a atenção da Marvel que o convidou para dirigir e roteirizar o filme do Pantera. Como podemos ver, a escolha foi acertada, pois é o filme com mais identidade e profundo do MCU, que arrisca ao mostrar a cultura dos que não têm muita voz e ao tocar em pontos sensíveis como a escravidão e o racismo. É um filme político, confirmado pelo diretor, em um momento conturbado dos Estados Unidos e do mundo, já que a extrema direita tem chamado atenção nos últimos tempos. Consegue representar homens e mulheres que inspiram as pessoas. E como disse o rei T’Challa, “Em momentos de dificuldade, líderes sábios constroem pontes, tolos constroem barreiras”.

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