Crítica: Que Falta Você Me Faz, mais uma série inspirada em livro de Harlan Coben

Crítica: Que Falta Você Me Faz, mais uma série inspirada em livro de Harlan Coben

A Netflix começou o ano de 2025 com o pé direito ao lançar Que Falta Você Me Faz! Essa mais uma série de suspense baseada no romance homônimo de Harlan Coben. A produção estreou no dia 1º de janeiro de 2025 e promete prender os espectadores com uma trama cheia de mistérios e reviravoltas emocionantes.

Sobre Que Falta Você Me Faz:

A história gira em torno de Kat, uma detetive marcada por tragédias pessoais, que perdeu o pai e o noivo em circunstâncias misteriosas. Onze anos depois, ela se assusta ao encontrar o ex-noivo em um aplicativo de relacionamentos e decide buscá-lo.

Esse inesperado reencontro acaba desencadeando outras descobertas, e Kat encontra indícios de que a situação pode estar conectada com o assassinato de seu pai.

O problema é que, quanto mais a detetive investiga essa ligação misteriosa, mais ela se envolve em uma conspiração sombria e muito mais perigosa do que imaginava. Isso se intensifica quando ela resolve ajudar um jovem a encontrar a mãe, que desapareceu misteriosamente.

Duas narrativas que se cruzam

A série tem a assinatura de suspense característica das outras adaptações do autor. Assim como nas outras histórias, em Que Falta Você Me Faz temos duas narrativas distintas que em algum momento se cruzam.

O enredo da série é muito focado na história de Kat, que está determinada a descobrir o que aconteceu com seu pai e, principalmente, saber o motivo pelo qual seu noivo sumiu de repente.

Já a história paralela vai sendo inserida aos poucos, conforme a trama vai se desenrolando. Mas, principalmente, acompanhamos essa narrativa ao final de cada episódio, quando somos impactados com cenas desse enredo. O que deixa a história ainda mais intrigante e me fez continuar assistindo para saber mais.

O final poderia ser melhor, mas…

Talvez um ponto que eu não tenha gostado muito tenha sido o fato de que a série foca muito na história de Kat e no final não revela algo tão sombrio quanto a narrativa nos leva a crer. Ok, há uma revelação chocante sobre quem matou o pai, mas o motivo pelo qual matou é meio que… sério, foi por isso? Achei que faltou um pouco mais de intensidade para tornar a revelação mais emocionante.

Por outro lado, senti falta de um maior desenvolvimento do assunto secundário, que dava muito mais intensidade e ritmo aos episódios. Senti que esse arco foi encerrado abruptamente, deixando muitas perguntas no ar.

Conclusão:

Eu não li o livro, então não posso opinar sobre o quanto ele é fiel ou não à história criada por Harlan Coben. Porém, no audiovisual, achei que funcionou e entregou o que propõe: mistério e reviravoltas. E, por sinal, quando você acha que acabou, há sempre mais uma revelação bombástica.

No geral, é uma série ótima para maratonar no fim de semana, principalmente se você gosta de um bom suspense policial. A produção entrega bons personagens, uma protagonista destemida e episódios coesos e bem estruturados.

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