O terror é um dos gêneros mais populares e difundidos do cinema, porém nunca foi um dos meus favoritos. No entanto, é inevitável não ter contato com esses filmes, principalmente pelos amigos que o carregam para os ver.
Assim como qualquer outro gênero, o terror tem seus clichês e suas formas “prontas”, para no mínimo, satisfazer o público. E nos últimos tempos, muitas franquias tem feito sucesso, como Invocação do mal, Annabelle e etc. E as principais razões vêm do fato do roteiro fazer sentido e causar medo no espectador, mas não é isso que ocorre com A Noiva.
Esse é um dos piores filmes do ano e um insulto aos fãs de terror. É a junção de todos os clichês e ainda assim, completamente mal feito tecnicamente. Vultos passando ao fundo, protagonista burra, família do noivo estranha e suspeita e as crianças como o único sinal de bondade na casa.
A película tenta contextualizar a história com a cultura do embalsamento russo, para poder dizer que é baseado em fatos reais e aumentar o suspense. Porém, logo no início percebemos a falta de sincronia da dublagem para o inglês e a falta de bom senso na escolha da trilha sonora, quebrando o clima proposto.
Claro que as pessoas envolvidas com o filme não fazem de má vontade ou querem fazer um péssimo trabalho, mas elas precisam ter bom senso e tentar fazer o mínimo. Os atores estão muito desconfortáveis e nitidamente sem vontade de estarem ali. É difícil até encontrar algo positivo dentro dessas quase duas horas. Talvez a melhor parte seja a hora que acaba.
O objetivo da crítica não é evitar que assistam o filme ou que já o vejam com uma opinião pronta, porém que sirva para diminuir a expectativa do público, e quem sabe, assim alguém possa se divertir nesses longos 93 minutos.