Para quem se apaixonou pelas aventuras da princesa Giselle, em 2007, então vamos falar, agora, do filme “Desencantada”. Aliás, a tão aguardada sequência da comédia romântica fantástica chegou logo ao Disney +, depois de 15 anos. Mas será que é realmente é bom?! Vamos descobrir e falar sobre o filme “Desencantada”:
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Sinopse:
Ambientada 15 anos após os acontecimentos do primeiro filme, a trama mostra que Giselle e Robert continuam vivendo em Nova York, casados e felizes. Mas após o nascimento de sua filha, Sofia, ela sente que precisa viver em um lugar sem os problemas da cidade grande. Assim, o casal decide se mudar para Monroeville. Contudo, quem não gosta dessa mudança é a filha de Robert, Morgan. Por não conseguir se adequar à nova realidade, Giselle resolve usar uma varinha de condão para transformar seu novo lar em algo semelhante à sua terra natal, Andalasia. O feitiço dá certo e todos passam a agir como se estivessem num conto de fadas real. Porém, Giselle percebe que, aos poucos, começa a ter atitudes de uma verdadeira vilã.
Amy Adams brilha até demais:
De volta ao papel que marcou sua carreira, Amy Adams é o ponto alto dessa continuação. Mesmo depois de tanto tempo, a atriz consegue manter o ar inocente de sua personagem, sem soar artificial. Além disso, as melhores cenas da atriz são quando Giselle começa a sentir os efeitos do feitiço que fez e passa a agir como uma madrasta má. Esses momentos em que ela entra em conflito consigo mesma, oscilando tons de voz, olhares e expressões faciais de mocinha e vilã rapidamente na tela funcionam, perfeitamente.
Incluindo que a pouco conhecida Gabriella Baldacchino funciona bem como Morgan, que mostra uma boa química com Amy Adams. Felizmente, ela não caiu em tentação em forçar demais nos dilemas de sua personagem, o que poderia torná-la desagradável e chata para o público, que acabaria não torcendo para que as duas consigam se entender. Mas, toda essa questão traz o questionamento e relevância do longa.
O fator Musical:
Um dos pontos mais relevantes de “Desencantada” está no fato de que o filme tem diversos números musicais, com canções compostas pela mesma dupla de “Encantada”: Alan Menken, autor das trilhas ganhadoras do Oscar, como “A Pequena Sereia”, “A Bela e a Fera” e “Aladdin”, e que tiveram letras de Stephen Schwartz, também ganhador de algumas estatuetas. As músicas são muito boas, em especial “Badder”, que é um dueto entre Amy Adams e Maya Rudolph. Apesar de não serem tão memoráveis quanto as que foram criadas para o primeiro filme, criam um clima ideal para a narrativa.
Vale a pena assistir “Desencantada”?
“Desencantada” certamente vai agradar aos fãs do primeiro filme, mesmo sem ser tão arrebatador ou mesmo divertido quanto o original. O longa tem um bom ritmo, prende a atenção e traz uma boa mensagem no final, que fala com as crianças de todas as idades. Como nos bons contos de fadas. E acima de tudo, é uma nostalgia na época em que a Disney trouxe um conceito diferente para esse formato.