A nova série da Netflix, Bridgerton, está conquistando o coração do mundo inteiro e ela tem ótimos motivos para isso. Junto com a produtora Shondaland (Grey’s Anatomy), a produção intercala romance, dramas e escândalos. Para quem passou o final de semana do Natal assistindo o lançamento, percebeu que até pode se passar em uma época muito distante, com roupas clássicas, salões luxuosos e diálogos arcaicos. Mas sua trilha sonora é algo surpreendente, pois é extremamente moderna.
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Baseado nos best-sellers de Julia Quinn, a série acompanha a alta sociedade londrina do século XIX. A primeira temporada traz a história focada em Daphne Bridgerton, a filha mais velha da família. A produção soube muito bem trabalhar nos cenários, principalmente nos grandes bailes. Porém, uma coisa chamou ainda mais a atenção dos fãs: as músicas tocadas durante as danças.
Intercalando canções orquestrais tradicionais do século 19, há sucessos atuais que se misturam muito bem em cada cena e pode ser difícil reconhecê-los. De Taylor Swift, Ariana Grande, Maroon 5 a Billie Eilish, o baile de Londres do século XIX se tornou um sonho para muitos fãs.
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Ainda que a ideia de usar canções pop para ambientar uma série que se passa em 1813 pareça uma escolha estranha, é possível notar que as canções aparecem em momentos marcantes. Além de ser uma forma do público entender os sentimentos íntimos dos personagens com facilidade. E digo mais, é fácil de memorizar a sonoridade.
Toda a trilha sonora de “Bridgerton” foi gravada mediante todos os protocolos de segurança COVID-19, com músicos gravando de seus próprios estúdios caseiros. Mesmo com as limitações, permitiram um trabalho sensacional.
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Sem esquecer de mencionar que, vencedor do Emmy, o compositor Kris Bowers é o nome por trás das músicas originais e dos covers emocionantes de músicas pop em versões de música clássica. Para os covers, Kris contou com a colaboração da banda Vitamin String Quartet, famosa por fazer tributos com traços de música clássica. Já é nítido que não será esquecido pelos fãs.