Sendo a oportunidade de conhecer mais seu catálogo, não perca nossa lista com 5 Livros da Editora Autêntica para você conhecer. Afinal, a empresa se consolidou no mercado editorial brasileiro como referência na área acadêmica. Incluindo que sempre buscar lançar livros de qualidade, dentro de assuntos diferentes. Sem contar que diversificou todo sua produção para chamar mais atenção dos leitores. No entanto, nosso foco será aquela por onde tudo começou. Portanto, vamos ver 5 Livros da Editora Autêntica para você conhecer:
Confira também: Veja os lançamentos do Grupo Autêntica em abril/2022
1.O frágil toque dos mutilados, de Alex Sens
Passado ao longo de 28 dias numa pequena cidade litorânea, o romance conta a história de Magnólia, uma enóloga tão temperamental quanto enigmática. Ainda mais, visita o irmão e os sobrinhos após ter estado três anos distante. Voltar àquela casa de frente para o mar parece ser uma série de novos testes em sua vida. Ou seja, confrontar o passado, aceitar a nova situação do irmão viúvo, viver uma nova e arriscada paixão e ser a guardadora de um segredo que pode abalar toda a sua família.
2.Irmã outsider, de Audre Lorde
Audre Lorde é muitas e única. Mulher negra, poeta, lésbica e guerreira. Mãe e professora. Ativista e pensadora. Todas essas facetas coexistem em harmonia nos quinze ensaios de Irmã outsider, que dá sua contribuição como uma das mais importantes obras para o desenvolvimento de teorias feministas contemporâneas.
O pensamento de Lorde é profundamente enraizado na experiência de estar fora do que chamou de “norma mítica”, que vem de branca, heterossexual, magra. O olhar da outsider, deslocado, estrangeiro, é capaz de análises certeiras sobre a necessidade de agirmos para transformar a sociedade. Também, nos propõe caminhos possíveis: saber quem somos e nos definirmos por meio das nossas palavras; reconhecer nas alianças uma força contra as estruturas desumanizantes do racismo e do machismo; compreender o erótico como um poder.
3.Peixe Morto, de Marcus Freitas
A princípio, os peixes inundavam a boca. Meia dúzia de acarás foi enfiada pela boca do morto, com os rabos deixados para fora. Bem como presos por uma espécie de cambão de arame que varava as bochechas, num arremedo de anzol. O corpo boiava meio de lado, massa inerte entre a marola e a sujeira da lagoa, mordiscado por carazinhos. Não notei logo o inusitado da boca, pois o estado terrível do corpo absorvia toda a atenção. A pele do tronco havia sido arrancada a partir de cortes regulares na base do pescoço e nas dobras das axilas. ‘Talho de taxidermista’, pensei comigo, numa sensação misturada de assombro e encantamento
4.Rua do Odéon, de Adrienne Monnier
De 1915 a 1951, La Maison des Amis des Livres, a livraria de Adrienne Monnier na rua do Odéon, em Paris, foi um importante ponto de encontro para muitos intelectuais da época. Por exemplo, Paul Valéry, André Gide, Jean Cocteau, André Breton, Walter Benjamin e James Joyce. O local funcionava também como editora, e uma de suas publicações em especial teve grande repercussão. Decerto, a primeira edição em francês do romance Ulisses, de Joyce, em 1929. Como resultado, os textos que compõem este livro constituem uma espécie de relato fragmentado da trajetória dessa livraria, de suas várias atividades e de alguns de seus frequentadores. Aliás, autorretrato de uma mulher apaixonada, culta e que soube reunir em torno de si um fascinante grupo de intelectuais.
5.O diário de Drácula, de Marin Mincu
O príncipe Vlad III da Valáquia, o empalador, herdara de seu pai, Vlad II o apelido dracul, que significa “o diabo”, em romeno. Não à toa. Drácula foi um personagem histórico, guerreiro na luta contra o Império Otomano e a expansão islâmica na Europa. Porém, sua crueldade e seu sadismo o caracterizaram como dracul, pelo modo como matava seus inimigos e os empalava, e inspirou Bram Stoker em sua obra mais célebre.
Baseada na vida de Vlad III, esta obra não se vale nem da lendária crueldade do príncipe nem do gosto gótico ou das histórias de vampiros comuns na literatura atual. Pois, Mincu ressuscita o personagem histórico. Acima de tudo, o guerreiro que o papa Pio II apoiou e admirou na esperança de torná-lo o principal comandante da luta contra os turcos e contra o islamismo. De maneira original, este romance é apresentado em primeira pessoa pelo próprio Drácula durante sua prisão no castelo de Visegrád. Sendo que é um homem consciente da própria lenda negra, a par dos documentos históricos que essa lenda alimentou. Contudo, isso só é possível porque a obra é, como foi o príncipe Vlad, um homem culto, poliglota, um humanista levado a agir por um destino mais sofrido do que desejado.