Após mais de um sem filmes novos da Marvel, tivemos uma nova remessa de conteúdo. Mas o fato é que “WandaVision” virou um sucesso de público e crítica. Durante as oito semanas que ficou no ar, se tornou um terreno fértil para teorias que envolviam todo tipo de pontas e participações de outras figuras do Universo Cinematográfico da Marvel. No entanto, o episódio final da série enterrou todas elas, mostrando que seu foco era o mesmo desde o princípio. Tudo se resume na história de amor e luto protagonizado por Wanda (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany).
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A premissa já é algo surreal de contar: O “super-casal” vão para o subúrbio norte-americano, onde levam uma vida comum de casados. Além de estarem passando por estilos de diferentes décadas de sticoms. Porém, obviamente, nem tudo é o que parece e o público é levado a investigar essa realidade.
Uma história cheia de Plot-Twist:
De fato, ficou claro desde o início que a aventura solo da Feiticeira Escarlate não poderia ser no formato longa-metragem. Principalmente com a brincadeira com o mundo das séries, no qual está em sua essência. E vai muito além de apenas usar filtro preto e branco. Para começar, na forma que estabelecem a sinopse. Pois nos apresentam tal universo insano, mas pequenas coisas parecem fora de lugar, só o suficiente para questionar nossa curiosidade. É usar a experiência semanal para criar tensão, dar tempo para as teorias loucas de fãs se espalharem pela internet.
No entanto, surge o “plot twist”. A showrunner Jac Schaeffer sabia que parte do público ia se sentir meio perdido e gostaria de respostas rápidas. Então, o episódio quatro muda de perspectiva, acompanhando Monica Rambeau (Teyonah Parris). Incluindo que são (re)apresentados Jimmy Woo (Randall Park) e Darcy (Kat Dennings), uma pura explosão de catarse. Contudo, ambos representam exatamente as dúvidas da audiência.
Produção e Elenco fora da realidade:
É necessário parabenizar a produção de WandaVision como um todo. Afinal, a ambientação de tais universos ficou incrível. Desde o design, figurino e maquiagem. Sem contar que não basta recriar seis décadas de televisão diferentes, ainda precisa botar easter-eggs em cada uma delas.
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Certamente, o grande trunfo da série não é somente sua embalagem bonita e divertida, mas a jornada emocional que vem dentro. Wanda está merecendo espaço nas telas faz tempo. Mesmo sendo possivelmente a Vingadora mais poderosa, ela sempre ficou de lado. E, ela foi uma das personagens que mais sofreu nesses últimos anos.
Inclusive, esse universo se torna um parque de diversões para seus atores. Elizabeth Olsen e Paul Bettany brilhavam nas cenas de comédia. Encarnando os estilos de cada época. Porém, o destaque mesmo fica com a protagonista, que sabe equilibrar o lado poderoso e assustador de Wanda, com a fragilidade da personagem. Quanto ao resto do elenco, tudo ficou bem equlibrado. Kathryn Hahn é sempre um acerto e Teyonah Parris te faz torcer por Monica. Enquanto que Randall Park e Kat Dennings estão perfeitos como alívio cômico. Sem falar em Evan Peters, naquela que pode ser a “escalação mais genial para nos fazer de trouxa” dos últimos tempos.
Conclusão:
Diante de muitos mistérios e teorias, foi divertido acompanhar WandaVision toda semana. Mesmo que seja para captar as referências de séries que amamos e acompanhar personagens que finalmente ganham o espaço que mereciam. Ou simplesmente trazer um ar fresco para o Universo Cinematográfico Marvel.