Dentro do longa “Um Castelo para o Natal”, temos uma verdadeira fórmula de sucesso de filmes natalinos da Netflix. Afinal, um duque arrogante, uma escritora bela e bem sucedida, castelo na Escócia, neve, lendas, cachorro fofo e um bom romance. Ou seja, os ingredientes perfeitos para entrarmos no ambiente de dezembro. Sendo que também é um charmoso passatempo. Por isso, vamos falar mais a respeito de “Um Castelo para o Natal”:
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Sinopse:
Dirigido por Mary Lambert, o filme acompanha a história da autora best-seller Sophie Brown vivendo momentos complicados com os fãs após matar um personagem do seu livro. Cansada das cobranças e perseguições, ela decide passar alguns dias na Escócia para reconectar com o seu histórico familiar. Porém, chegando lá acaba ficando encantada por um castelo a qual o Duque Myles (Cary Elwes) tem certa resistência em vender. Entrando em uma jornada de reconexão e aprendizagem, a artista passa três meses dentro do castelo. Especialmente para mostrar ao responsável que conseguirá cuidar daquele local.
Casal diferente, mas em sintonia:
Brooke Shields volta ao estrelato assumindo um papel de protagonista, após uns bons anos como coadjuvante no cinema e na tv. Ela vive Sophie Brown, uma escritora best-seller que logo começa uma situação de gato-e-rato com o Duque de Dunbar, vivido por Cary Elwes. Em primeiro lugar, é preciso citar que temos um casal principal fora do padrões. E devo dizer que ter um galã de meia idade não realmente nada novo em se tratando da indústria cinematográfica.
Em seguida, ambos são completamente diferentes e carregam problemas divergentes. Consequentemente, trazendo conflitos de relacionamentos, fora do contexto amoroso, que eleva a empolgação do espectador com a dinâmica dos dois. Tudo é executado com todas as doses de comédia e momentos românticos, tendo como cupido o cão Hamish, apenas adorável. Além disso, essas características ajudam a compor o momento em que os rivais se apaixonam mas não sem continuar havendo desavenças sobre o castelo e seus destinos cruzados.
Roteiro clichê e harmônico:
Sutilmente, “Um Castelo para o Natal” traz alguns assuntos importantes nas entrelinhas da narrativa. Inicialmente, é visível como a vida de escritora da protagonista Brooke Shields é um assuntos a ser discutido. Afinal, mostra quando autores causam comoção em leitores quando matam determinado personagem em seu livro. Além disso, a cobrança do mercado e do público, é outro ponto muito forte do enredo.
A direção entrega um trabalho simples e agradável com a direção de longa-metragem. Com bastante técnicas já conhecidas em filmes do gênero, tem ciência que está entrando em uma onda de clichês. Mas consegue sustentar a trama de modo interessante até o seu final. Mesmo que em alguns momentos o roteiro escrito por Kim Beyer-Johnson e Ally Carter seja previsível, o espectador consegue ficar amarrado com a narrativa. Ainda assim, não perdendo a qualidade do título, mas também, não entregando originalidade.
Conclusão:
Portanto, “Um Castelo Para o Natal” é uma comédia romântica bastante clichê que não perde sua qualidade em apostar no roteiro sem grandes novidades. Com a capacidade de elevar o seu clima natalino, o filme levanta reflexões sobre as necessidades de se permitir, conectar com a sua história e como o início de novos ciclos podem fazer a diferença. Leve, suave e com clima de natal, pode ser um excelente longa-metragem para assistir com a família e amigos. Ao mesmo tempo que temos um romance digno de realeza e uma vontade de ir direto para a Escócia.