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A trilogia O Povo do Ar é um dos grandes sucessos da escritora Holly Black lançados no Brasil pela Galera Record. Nascida em New Jersey, Holly sempre gostou de se aventurar pelo reino das fadas. Por isso, além dessa trilogia, outros livros seus contém esse folclore. 

Confira aqui a resenha de Príncipe Cruel, primeiro livro da trilogia.

Os livros contam a história de Jude Duarte, uma humana que foi parar no Reino das Fadas após sua família ser brutalmente assassinada. Jude possui uma irmã gêmea, Taryn e uma irmã mais velha, Vivienne, que é féerica. 

Mapa de Elfhame; Trilogia O povo do ar
Mapa de Elfhame.

Por mais que Jude tenha passado grande parte de sua vida em Elfhame, sempre sofreu muito preconceito por ser humana. A única coisa que impedia que sua vida fosse posta em risco completamente era a proteção de Madoc, seu pai adotivo, já que era extremamente respeitado no reino. Porém, essa proteção não impediu que Jude fosse torturada física e psicologicamente por outras criaturas. E o grupo que tinha como atividade principal importuna-la era justamente o circulo real, composto pelo príncipe Cardan e seus amigos. 

Sobre a trilogia O Povo do Ar: 

A história se inicia em O Príncipe Cruel, que retrata um pouco da vida do príncipe Cardan. De cara nós observamos o porquê desse título, já que Cardan de fato possui uma personalidade impiedosa e sem precedentes. Sentimos pena de Jude em diversos momentos, porém, sua personalidade forte logo nos mostram que ela não é nenhuma mocinha indefesa. 

Em vez de sentir medo, vou me tornar algo a ser temido.

A premissa desse primeiro livro gira em torno de quem será coroado rei de Elfhame. Tudo indica que o irmão mais velho de Cardan, Dain, irá levar esse título, mas nem tudo sai como esperado e será preciso inteligência e astúcia para saber a melhor forma de seguir em frente. Nesse momento Jude já havia conquistado muito mais do que imaginava. Trabalhando como espiã do príncipe Dain, Jude secretamente faz parte da Corte das Sombras, onde apenas membros selecionados podem pertencer. 

Príncipe Cruel, de Holly Black
Primeiro livro da trilogia O Povo do Ar

Dai em diante a história começa a se desenrolar com muito mais fluidez. O que antes parecia apenas uma apresentação de personagens e de seus personalidades logo vira um jogo perigoso sobre quem irá triunfar no final. Entre muitas traições, atitudes cruéis, personagens questionáveis e diversas provações, a trilogia vai desenrolando até um desfecho digno de uma boa alta fantasia. 

Confira aqui os subgêneros da fantasia. 

Universo criado por Holly Black (contém spoilers):

Nessa história temos muitas criaturas e subtramas que fazem com que fiquemos vidrados até o fim da história. Por exemplo a rebeldia da irmã mais velha de Jude, Vivi, que sonha em viver no mundo humano com sua namorada. Enquanto Jude luta para se encaixar de alguma forma, vemos um membro de sua família que pertence àquele mundo querendo, a todo custo, ficar longe dele. 

Além disso, tudo que envolve o pai adotivo das gêmeas Jude e Taryn é inteligente e bem construído. Nesse universo nós não temos uma divisão entre heróis x vilões e esse foi um dos pontos mais interessantes de tudo. E por mais que dentro desse aspecto Madoc se encaixe no mal que deve ser derrotado, Jude é uma assassina impiedosa. Entretanto, o príncipe Cardan que no começo nos assusta com sua perversidade, logo começa a conquistar e a ganhar um espaço maior dentro dessa narrativa. Antes o seu papel era apenas liderar um grupo cruel que praticava bullying com as humanas do reino, mas ele se mostra inteligente e cativante, mesmo com toda soberba. 

O segundo livro, Rei Perverso, torna explícito o significado da palavra “treta”. A cada página virada é um choque e uma angústia diferente. A sensação ao ler esse livro é que nem o leitor e nem os personagens possuem um minuto de paz antes de coisas inesperadas acontecerem. E é então que acaba de maneira chocante, te tornando aflito para ler a conclusão da trilogia, que termina em A Rainha do Nada.

Trilogia O Povo do Ar e sua conclusão:

Holly Black não estava para brincadeira quando criou esse universo. Por mais que muitos considerem o último livro o mais parado em relação aos anteriores, eu gostei bastante do caminho que a história seguiu. Ficamos sim com um gostinho de “quero mais”, mas nenhuma ponta ficou solta.

 Curiosamente, não se sabe porque a trilogia leva o nome de “Povo do Ar”. Esse é um detalhe que não ficou claro durante a história e que deixa os leitores curiosos para saber o motivo da escolha. 

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