Com uma jornada marcante sobre maternidade e pertencimento, Robô Selvagem, da DreamWorks veio para refletir e divertir. Além disso, traz uma perspectiva sobre as relações e preconceito. Tudo em uma animação marcante. Portanto, vamos falar mais de Robô Selvagem:
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Um pouco de contexto:
A narrativa gira em torno de ROZZUM 7134, ou Roz (Elina de Souza), uma unidade robótica que, após um naufrágio, se vê isolada em uma ilha desabitada. Sem memória de como chegou ao local, Roz enfrenta o desafio de sobreviver em um ambiente selvagem e inexplorado.
Com o tempo, ela interage com a fauna local e tenta entender o seu novo habitat, estabelecendo uma conexão especialmente significativa com uma raposa solitária, Astuto (Rodrigo Lombardi), e um filhote de ganso, carinhosamente chamado de Bico-Vivo (Gabriel Leone). O longa-metragem é uma adaptação da obra homônima do autor Peter Brown.
A jornada dentro de uma animação impecável:
De fato, Robô Selvagem é uma imersão em cenários carregados de cores e movimento, resultado de uma animação fluída e estilizada. Essa inovação, já observada na DreamWorks com Gatos de Botas 2, é ainda mais aprimorada aqui. A cinematografia confere uma profundidade significativa à obra, refletindo diretamente no sentimento que busca transmitir. Tanto que estes aspectos se harmonizam agradavelmente com personagens carismáticos que se destacam na tela.
Agora, a obra oferece reflexões sobre a jornada da maternidade e o sentimento de pertencimento. O componente emocional sustenta a narrativa ao longo de todo o filme, cativando o espectador do início ao fim. Um ponto de interesse é a forma como os momentos importantes são distribuídos de maneira equilibrada, evitando qualquer sensação de cansaço na narrativa. A relação de cuidado entre Roz e Bico-Vivo proporciona diversos momentos tocantes.
Uso da trilha sonora como elemento essencial:
Sem contar que é importante destacar também a trilha sonora, composta por Kristopher Bowers. No longa, ela desempenha um papel ativo na narrativa, mesclando-se com a animação e intensificando as emoções apresentadas na tela. Robô Selvagem é um exemplo notável de como a harmonia entre os elementos cinematográficos pode resultar em um produto de qualidade, independentemente do gênero abordado. Isso é reflexo de uma direção competente e do trabalho de toda a equipe envolvida.
O cinema atual está testemunhando uma variedade crescente de longas-metragens que exploram novos estilos de animação, e é gratificante ver essa fase de inovação. Neste filme, a dinâmica entre os cenários é bem elaborada, e em certos momentos, o espectador tem a impressão de estar diante de uma grande tela pintada à mão. O cuidado com os detalhes é evidente ao longo da obra.
Vale a pena assistir o Robô Selvagem?
Com toda a certeza, Robô Selvagem soube equilibrar habilmente o diálogo com o sentimento, entregando um resultado que é ao mesmo tempo divertido e criativo. Se até o momento “Divertida Mente 2” liderava a corrida para o prêmio de Melhor Animação no Oscar, agora a disputa é outra.