Que ano, não é mesmo meus amigos?!
2017 foi recheado de polêmicas, ameaças, novidades e mudanças. Desde Trump até Pablo Vittar. De políticos condenados até abusos sexuais em Hollywood. Ouso dizer que foi um ano de reflexão sobre consequências de atos dos seres humanos e de novas perspectivas que ganharam sua voz. Afinal, a cada vez que mais um ano acaba, o mundo evolui e as vozes ganham força.
Mas nem tudo são flores assim como Donald Trump, o presidente com o menor índice de admiração da história dos EUA e o mais polêmico de todos. Ao longo do ano, suspendeu a entrada de imigrantes e refugiados no país, lançou 59 mísseis na Síria, recebeu diversas ameaças da Coreia do Norte, teve suspeitas de relações secretas com russos e mudou a embaixada dos EUA para Jerusalém. Ou seja, a cada dia que passa, Trump extrapola os limites e cria mais rivalidade com diversos países. Principalmente com a Coreia do Norte, que afirmou que tem mísseis para atacar os americanos.
Falando em política é impossível não comentar a respeito de diversos políticos que foram presos e soltos no Brasil. Sérgio Cabral, Anthony Garotinho, Jacob Barata Filho e outros membros e empresários que foram acusados e condenados por desvio de dinheiro e diversos crimes. Pode parecer que as coisas vão melhorar no nosso país, mas tudo está sendo perdido por causa de um nome: Gilmar Mendes.
Além disso, o Rio de Janeiro virou um campo de guerra, sendo que cada acontecimento contribuía para outro, comprometendo mais a Cidade Maravilhosa. Sérgio Cabral preso, salários de servidores públicos e funcionários atrasados, manifestações na Alerj, tiroteios entre traficantes, mais de 100 policiais mortos, crianças vítimas de balas perdidas e o traficante de armas “Rogério 157” é preso.
O cinema teve várias bilheterias mundiais, principalmente de “A Bela e a Fera”, ” Star Wars – Os Últimos Jedi” e “Velozes e Furiosos 8”, um vexame histórico na cerimônia do Oscar, no qual o erraram o vencedor de “Melhor Filme”, e a compra dos estúdios da Fox pela Disney. Porém, é impossível não comentar sobre o histórico de abusos sexuais que foram expostos. Tivemos o maior produtor de Hollywood, Harley Weinstein, demitido por sua própria empresa depois de ter escondido seu outro lado durante décadas, atores famosos que cometeram tais atos, tanto no Brasil quanto no mundo, e ainda um brasileiro que ejaculou do lado de uma mulher dentro de um ônibus. Esse ano foi um ano em que as mulheres ganharam reconhecimento por sofrerem durante muito tempo, e essa é uma voz que não será mais calada.
Falando em voz, os maiores sucessos na música e que conquistaram esse ano, sem dúvida, alguma foram Pablo Vittar e Anitta. Sendo o primeiro Drag Queen a fazer sucesso internacional, Pablo Vittar dominou as plataformas digitais e mostrou o poder das Drag’s. Anitta foi mais além, explorou a cultura internacional, lançando músicas em inglês e espanhol, ganhou reconhecimento internacional e coloca todo mundo para rebolar a bunda. Entre outras coisas, tivemos o Funk marcando a nova geração, alguns com a batida clássica e outros com um toque mais “pop”, o empoderamento feminino no sertanejo, conhecido por “Feminejo”, e também a música mais escutada: Despacito.
É claro que teve muito mais ao longo desse ano polêmico. Não foi fácil receber determinadas notícias e fatos, mas foi preciso para ver em como a sociedade está quebrada.
É a hora de se absorver tudo e refletir: Como podemos melhorar 2018?