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O que dizer de um dos meus livros favoritos de 2017?

O Príncipe Corvo é o primeiro livro da Trilogia dos Príncipes, de Elizabeth Hoyt, série sobre romance de época adulto que chegou ao Brasil pela editora Record. Essa obra conta a história de Anna Wren, uma viúva que fica responsável pelas finanças da família desde a morte de seu marido. Quando a situação se torna impossível de se resolver, ela inicia a busca por um emprego. É quando ela começa a trabalhar como secretária de Edward de Raaf, o conde de Swartingham, um cargo que absolutamente ninguém consegue permanecer devido ao difícil temperamento do conde. Porém, ela não só é capaz de enfrentá-lo como também surge uma atração muito forte entre os dois. Ao descobrir que Edward frequenta um bordel em Londres para satisfazer suas necessidades masculinas, Anna decide que também pode satisfazer as suas próprias frequentando o mesmo local que seu amor.

A característica mais marcante desse livro é a crítica com relação as mulheres do século XVIII, principalmente sobre o comportamento, os desejos e vontades. Afinal, se um homem pode realizar suas vontades, sejam sexuais ou não, uma mulher também pode ter o mesmo desejo, e não ser tratada como uma máquina sem sentimentos. E tudo isso é retratado na narrativa com bastante leveza, fluidez e naturalidade, transportando o leitor à segunda metade do século XVIII.

Com personagens cativantes e uma leitura muito envolvente, Elizabeth Hoyt traz dois personagens completamente divergentes e com questões pessoais profundas, mas que ao mesmo tempo se unem. Anna Wren é, sem dúvida, é a melhor personagem, pois é determinada, forte e sempre questiona as diferenças entre os homens e mulheres.

Outro fator que marcou o livro, sem dúvida alguma, são as partes sensuais. As passagens eróticas são bastante explícitas e presentes em diversos momentos na trama. Mesmo assim, a sensualidade e o romantismo são descritos para fugir do que poderia ser vulgar ou cansativo, sabendo dosar as pitadas exatas para fazer do romance atrativo e agradável.

E um detalhe muito legal é que o início de cada capítulo traz um trecho do conto que dá nome ao livro, uma fábula lida pelas personagens ao decorrer do enredo. Dessa maneira, é como se o leitor tivesse duas histórias para acompanhar, e ambas são capazes de atrair a atenção.

Em resumo, é uma obra completamente diferente dos romances de época, retratando um conceito que está presente durante anos na sociedade e ao mesmo tempo cativa o leitor com o romantismo, sem ser genérico.

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