Sendo considerada a nova produção de vampiros, vamos falar das primeiras impressões sobre a série da Netflix, “Primeira Morte”. Aliás, a produção criada por V.E. Scwab conta a história de uma jovem vampira e uma caçadora que pretendem matar uma a outra. Até perceberem que a conexão que criaram pode ficar no caminho disso. Diante desse enredo, vamos comentar tudo das nossas das primeiras impressões sobre “Primeira Morte”:
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Romance estilo “Romeu e Julieta”:
Diante de vários clichês do gênero sobrenatural já vistos em outros contos com vampiros. Mas, desta vez, em um contexto menos frequente: um romance entre garotas. Julliet é uma vampira pura, nascida na família Atwood, uma das mais poderosas e influentes da raça de vampiros puros. AInda mais, ela finalmente está passando pela puberdade e vai ter que matar pela primeira vez para saciar sua fome. Já Calliope vem de uma lendária linhagem de caçadores. A família Burns não foge, por isso, Cal vê a oportunidade perfeita de fazer de Julliet sua primeira vítima, para finalmente ser respeitada pela família como sonha.
Porém, Julliet e Calliope se apaixonam e vivem um conflito quase shakespeariano. Além disso, há um certo indício de explorar e criticar o tradicionalismo de ambas as famílias, seus legados e seus respectivos instintos naturais. Agora, se a tentativa realmente funcionou, devo dizer que não. E vamos discutir a respeito.
Primeiras impressões:
Em primeiro lugar, mesmo que seja uma produção para o público jovem, “Primeira Morte” abusa demais dos clichês e tenta vender o romance de maneira rápida e desesperadora. Pois não existe uma construção e desenvolvimento. É como se quisessem acelerar para certas cenas e esquecer dos demais elementos. Mesmo que o primeiro episódio introduz as protagonistas, o roteiro apresenta de forma desleixada e genérica. Tanto que as atuações remetem a essa característica. Não há sutileza nem convencimento nas falas.
Além disso, acelerar certos eventos não contribuem em nada. Na verdade, existe uma necessidade maior em mostrar as cenas de beijos e toques do que criar com calma uma relação que está em perigo. Afinal, o que cativa mais o telespectador é a evolução dos personagens e da narrativa. É triste ver esse tipo de cenário, mas esperamos que os próximos passos sejam promissores.