Como uma investida do Governo do Rio de Janeiro para as Olimpíadas do Rio 2016, o Museu do Amanhã tem apoio da Fundação Roberto Marinho e foi construído na Zona Portuária da Cidade Maravilhosa. Sua proposta é de ser um museu de artes e ciências, com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, degradação ambiental e do colapso social, ou seja, conscientizar as pessoas sobre os riscos de prejudicar o meio ambiente. Mais do que isso, o museu acabou virando um ponto turístico e mais uma opção de lazer para os cariocas.
Primeiro, o lugar é enorme, tanto em questão de altura quanto em largura. Com dois andares e razoável comprimento, consegue-se andar bem entre as exposições espalhadas até chegar ao final. Segundo, assim que você entra, dá de cara com um enorme globo girando no teto mostrando todos os continentes.
O primeiro andar tem algumas exposições isoladas, dentro de diferentes salas e elas variam de acordo com o período, não são fixas. É necessário sempre dar uma olhada no site para saber quais são as novas exposições, mas cada uma vale muito a pena se conferir. Caminhando para o segundo andar, tem-se, até abril, a exposição “Ameaçados – Planeta em Transformação”, com fotografias de Érico Hiller, além da exposição principal. Essa é fixa e conta com uma temática principal: Fazer pensar.
Afinal, de onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?, são essas cinco perguntas que resumem bem a exposição que se divide em 5 categorias, respectivamente: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhã e Nós. Todo o percurso é feito de maneira interativa multimídia.
No momento Cosmos, há o pensamento “de onde viemos?”, mais especificamente de onde toda a humanidade veio, afinal, cosmos retrata a questão do universo em si, principalmente nossas origens. Quem visitar poderá conhecer mais do nosso planeta, do universo e até da galáxia em que estamos inseridos. Já Terra, responde o enigma “quem somos?” e há 3 grandes cubos, com conteúdos referentes à Matéria, Vida e Pensamento, ou seja, relacionados à existência da humanidade, além da Mata Atlântica também surgir em forma de fotos.
Enquanto a área do Antropoceno aborda “onde estamos?”, ou seja, como o ser humano interfere no meio ambiente em si, alterando o clima e modificando a biodiversidade. Já o Espaço do Amanhã tem relação ao questionamento “para onde vamos?”, trazendo uma reflexão das nossas consequências para o dia de amanhã, focando em atmosferas globais. Para finalizar, o Nós, que relaciona com “como queremos ir?”, convida o visitante a pensar no amanhã como se fosse hoje, como se começasse agora, com nossas escolhas.
Além da exposição principal e de muitas outras espalhadas pelo Museu, é usada a tecnologia da IRIS+, que permite um maior aprofundamento durante o passeio ao Museu do Amanhã, trazendo questionamentos do que o visitante pode contribuir para um amanhã melhor. Ou seja, todo o Museu foi pensado e estruturado com uma maior tecnologia para causar um sentimento de reflexão a quem for visitar o patrimônio da Zona Portuária. Realmente um programa para toda a família.