Sim, você leu certo e, diante dessa informação, confira a lista com livros indicados pelo clube do livro de “Florence + The Machine”. Para quem não conhece, existe um clube do livro criado por fãs da banda, intitulado de Between Two Books. Ainda mais, conta com a participação da vocalista, Florence Welch. Sendo que é uma forma de entrar em contato com leitura dentro de um dos conjuntos mais influentes dos últimos anos. Portanto, vamos ver livros indicados pelo clube do livro de “Florence + The Machine”:
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1.Pessoas Normais, de Sally Rooney
Em primeiro lugar, temos um dos trabalhos mais comentados no clube do livro de “Florence + The Machine”. Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha e indelével cresce entre os dois adolescentes. Contudo, um deles está determinado a esconder a relação.
2. O corpo dela e outras farras, de Carmen Maria Machado
Carmen Maria Machado derruba as fronteiras arbitrárias entre realismo, ficção científica, comédia, horror, fantasia e fábula. Nesta coletânea de contos provocativa, considerada um “Black Mirror feminista”, gêneros literários são desafiados em narrativas que mapeiam a realidade das vidas das mulheres e a violência a que são submetidos seus corpos.
3.Só garotos, de Patti Smith
Patti Smith revive sua história ao lado do fotógrafo Robert Mapplethorpe, enquanto os dois tentavam ser artistas e transformar seus impulsos destrutivos em trabalhos criativos. Pincelado com imagens raras do acervo de Patti Smith, Só garotos pode ser lido como um romance de formação de dois grandes artistas do século XX, que apostaram na ousadia, na liberdade e na beleza como antídotos à massificação – e contra todas as recomendações.
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4.”Destransição, Baby”, de Torrey Peters
Um romance sobre três pessoas – trans e cis – cujas vidas colidem quando uma gravidez inesperada as força a confrontar seus desejos mais profundos sobre gênero. Reese tinha quase tudo o que sempre desejou. Ou seja, uma relação estável com Amy, um apartamento em Nova York, um trabalho que ela não odiava. Tinha conquistado o que gerações anteriores de mulheres trans apenas sonharam. Sendo uma vida mundana, banal e confortável. A única falta que sentia era de uma criança. Porém sua namorada, Amy, destransicionou de gênero e tornou-se Ames, fazendo tudo desmoronar.
5.”Na casa dos sonhos”, de Carmen Maria Machado
Ao expor a história de seu relacionamento com uma mulher encantadora, mas também volátil e abusiva, Carmen Maria Machado traça um arco narrativo que vai desde o início cheio de promessas até o final difícil e confuso, que deixa marcas impossíveis de ignorar.
6.”O ano do pensamento mágico”, de Joan Didion
Diante de uma obra marcante, Joan Didion explora uma experiência pessoal e, ainda assim, universal: o retrato de uma vida em comum que termina abruptamente, os bons e os maus momentos de um casamento e da maternidade, capaz de emocionar qualquer pessoa que já amou um cônjuge ou uma criança
7.”Luxúria”, de Raven Leilani
Decerto, o livro explora o poder das relações de gênero, classe e raça por meio das angústias e descobertas da jovem Edie, que se vê imersa em uma complexa dinâmica familiar. Afinal, ela é mulher negra que se relaciona com um homem branco, casado e mais velho.
8.”Sobre a terra somos belos por um instante”, de Ocean Vuong
Agora, temos um retrato devastador de uma família, um primeiro amor e o poder redentor da narrativa. Aliás, é uma carta de um filho para uma mãe que não sabe ler. Escrita quando o palestrante, Cachorrinho, está com quase 30 anos, a carta desenterra uma história de família que começou antes dele nascer e morar nos Estados Unidos. Ainda mais, uma história cujo epicentro está enraizado no Vietnã. Também serve como uma porta de entrada para partes de sua vida que sua mãe, que carrega cicatrizes da guerra, nunca teve conhecimento, com direito a uma revelação inesquecível.
9.”Meu ano de descanso e relaxamento”, de Ottessa Moshfegh
Cansada da relação destrutiva com sua melhor amiga e em luto pela perda dos pais, uma jovem mulher decide passar grande parte de um ano dormindo, com a ajuda de remédios prescritos pela psiquiatra.
10.”Aqui estou”, de Jonathan Safran Foer
Desdobrando-se ao longo de quatro semanas turbulentas em Washington, D.C., nos dias de hoje, Aqui estou é a história de uma família entrando em colapso contra o pano de fundo de uma crise. Enquanto Jacob e Julia Bloch e seus três filhos são forçados a confrontar as distâncias entre as vidas que eles pensam que desejam e as vidas que estão vivendo, um terremoto catastrófico desencadeia um conflito que se agrava em velocidade alarmante no Oriente Médio.
11.”O pintassilgo”, de Donna Tartt
Quando Theo Decker, nova-iorquino de treze anos, sobrevive milagrosamente a um acidente que mata sua mãe, o pai o abandona e a família de um amigo rico o adota. Desnorteado em seu novo e estranho apartamento na Park Avenue, perseguido por colegas de escola com os quais não consegue se comunicar e, acima de tudo, atormentado pela ausência da mãe, Theo se apega a uma lembrança poderosa de seu último momento ao lado dela: uma pequena, misteriosa e cativante pintura que acabará por arrastá-lo ao submundo da arte.
12.”Sua voz dentro de mim”, de Emma Forrest
Aos 22 anos, a jornalista, escritora e roteirista Emma Forrest parecia levar uma vida maravilhosa: havia deixado a casa dos pais em Londres, cidade onde foi criada, para morar em Nova York, tinha um contrato com o jornal The Guardian e estava prestes a publicar seu primeiro livro. Mas, por trás da aparência bem-sucedida, havia uma jovem com sérios problemas psiquiátricos, que se cortava com gilete, sofria de bulimia e era extremamente autodestrutiva.
13.”O grande Gatsby” , de F. Scott Fitzgerald
Publicado pela primeira vez em 1925 e desde então adaptado diversas vezes para o cinema, esse clássico de F. Scott Fitzgerald capta o espírito de uma época ao mesmo tempo que faz uma crítica contundente e ainda atual à sociedade norte-americana.
14.”A trama do casamento” , de Jeffrey Eugenides
Acompanhando um trio de alunos da universidade de Brown entre o ano da sua formatura (1982) e o seguinte, Eugenides fornece um acurado retrato da desilusão de uma geração que viu o otimismo revolucionário dos anos 60 se consumir em cinismo e vazio, ocasionando dúvidas e instabilidades de todo tipo.
15.”Crônicas do pássaro de corda” , de Haruki Murakami
Toru Okada é um jovem casado e sem filhos, que leva uma vida banal em Tóquio. Contudo, quando seu gato desaparece, ele vê seu cotidiano se transformar. A partir disso, personagens cada vez mais estranhos começam a aparecer, transformando a realidade em algo digno de sonho.
16.”Destinos e fúrias”, de Lauren Groff
Aos 22 anos, Lotto e Mathilde são jovens, perdidamente apaixonados e destinados ao sucesso. Eles se conhecem nos últimos meses da faculdade e antes da formatura já estão casados. Seguem-se anos difíceis, mas românticos: reuniões com amigos no apartamento em Manhattan; uma carreira que ainda não paga as contas; uma casa onde só cabem felicidade e sexo bom. Uma década depois, o caminho tornou-se mais sólido. Ele é um dramaturgo famoso e ela se dedica integralmente ao sucesso do marido. A vida dos dois é invejada como a verdadeira definição de parceria bem-sucedida. Porém, nem tudo é o que parece.
17.”Argonautas”, de Maggie Nelson
Uma obra de “autoteoria” que traz ideias atuais, destemidas e oportunas sobre desejo e identidade, sobre as limitações e as possibilidades do amor e da linguagem. Seu tema central é um romance. Dessa maneira, o relacionamento da autora com o artista Harry Dodge.
18.”Exames de empatia”, de Leslie Jamison
Leslie Jamison realiza uma investigação poética, dolorosa e incisiva sobre violência, sexo, doença, autoestima e capacidade de expressão . Com enfoque feminista, um dos ensaios se propõe a desbancar o que se costuma estereotipar como “dor feminina”. Assim como violência, sexo, doença, autoestima e capacidade de expressão.
19.”A cidade solitária”, de Olivia Laing
Olivia Laing se tornou uma habitante da solidão. Cada vez mais fascinada com essa experiência das mais vergonhosas, ela começou a explorar a cidade solitária por meio da arte. Movendo-se com fluidez entre obras e vidas, Laing conduz uma investigação admirável, deslumbrante, sobre o que significa estar sozinho, iluminando não apenas as causas da solidão. No entanto, também como se pode resistir a ela ou se reconciliar com ela.
20.”Um guia Pussy Riot para o ativismo”, de Nadya Tolokonnikova
Nadya Tolokonnikova é uma das integrantes do coletivo artístico ativista russo e banda punk Pussy Riot. Este guia para o ativismo punk emana da experiência de Nadya suas leituras, sua ética e sua visão de mundo como ativista. Assim sendo desenvolvidas ao longo dos quase dois anos de encarceramento num campo de trabalho forçado na Rússia.
21.”Seus olhos viam Deus”, de Zora Neale Hurston
Aclamado como o mais belo romance da literatura negra norte-americana de sua época, o livro descreve a trajetória de Janie Crawford, uma heroína afro-americana que enfrenta o tabu de escolher o próprio destino na Flórida da década de 1930.
Bônus:
“Useless Magic”, de Florence Welch
Para finalizar, outro que está sendo muito comentado no clube do livro de “Florence + The Machine” vem da própria Florence. Com lançamento previsto ainda para esse ano, o livro reúne as letras dos quatro primeiros álbuns da banda, bem como poesias e ilustrações inéditas da vocalista. Da mesma forma que abordam a literatura, este é um caso completo de imersão na trajetória da artista.
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