Obtendo um evento de valorização e interação, o LER-Festival do Leitor foi um sucesso em resgatar mais a literatura e o território nacional. Desde os estandes até as áreas externas, essa festa foi uma celebração as páginas escritas e também aos contadores de histórias. Por isso, vamos falar mais do LER-Festival do Leitor:
Veja também- LER-Festival do Leitor: A edição de 2024 está chegando
Apresentações exclusivas:
Reunindo mais de 70 espaços diferentes e com 200 mil pessoas, a edição do LER-Festival do Leitor trouxe uma programação variada, que inclui apresentações artísticas, saraus literários, debates, contação de histórias, oficinas, intervenções poéticas, peças teatrais, quadrinhos, exposições, homenagens e bate-papos com autores reconhecidos e experiências inéditas.
De fato, posso considerar um festival de possibilidades e aberturas. Pois, fiquei encantada com as palavras e características de artistas que nunca havia ouvido falar. E não importava quantas pessoas tinham no ambiente, havia uma liberdade artística marcante. Algo que fazia tempo que eu não via em eventos literários.
Estandes e livros:
Por mais que seja um evento que ainda está ganhando forças, a edição conseguiu reunir editoras o Grupo Editorial Record, Rocco, Alt e o Grupo Autêntica. Junto com outras empresas, tivemos a oportunidade de conhecer novas obras e reencontrar várias já famosas. É nítido que reforçam o poder do livro como instrumento de transformação e deixa ainda mais evidente seu potencial de contribuição e sua diversidade de alcance com o lema “LER para educar, educar para LER”.
Dos quadrinhos à poesia, dos manuscritos aos digitais, dos clássicos às publicações de vanguarda, LER-Festival do Leitor atraiu atrai os jovens estudantes à cena literária de forma abrangente e democrática, além de oferecer aos participantes uma programação multicultural em torno da paixão transformadora da literatura.
Palestras e bate-papos:
Como eu disse anteriormente, havia muitas liberdades artísticas, como poesia, arte, música e teatro. Porém, algo que marcou a festa foram os bate-papos entre autores com diferentes perspectivas sobre a criação de obras, história, política e identidade.
Além idsso, cada espaço contempla as personalidades que usam suas vozes em prol de uma produção de conteúdo em diálogo. Utilizando da linguagem literária e de criação ficcional nas diversas linguagens culturais como música, literatura, audiovisual e produção de conteúdo em rede. Eu tive a honra de ver a palestra “Da Distopia aos seres mágicos” com os escritores Volp e Lis Vilas Lobo, no qual comentaram sobre a mistura dos elementos para trazer um enredo marcante e cheio de reflexão.
O que eu achei do LER-Festival do Leitor?
Esta edição para mim foi um verdadeiro misto de sentimentos, mas, a emoção que prevalece é de alegria. Pois, eu vi um evento que valorizou mais a literatura como um todo do que somente a venda de livros. Por mais que não seja um evento perfeito, eu saí com uma esperança de ver mais representatividade e inclusão, desde as palestras até nos próprios convidados. Sim, o festival ainda tem muito o que melhorar, principalmente sentido financeiro, mas já um caminho para mais aberturas artísticas e fortalecimento das histórias.