Um novo mês chegou e , com isso, trouxemos com exclusividade a lista de lançamentos da Editora Intrínseca em Setembro/2022. Através dos mais variados títulos, teremos obras que evolvem política até aquela comédia romântica bem gostosa. Ou seja, tem para todos os públicos. Portanto, confira a seleção de livros que chegam pela Intrínseca neste mês de setembro:
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1. O Homem sem Rosto, de Masha Gessen
Em 1999, parecia não haver ninguém para governar a Rússia. Com a saúde de Boris Yeltsin cada vez mais debilitada e a queda de sua popularidade, a escolha do desconhecido Vladimir Putin como sucessor do então presidente parecia perfeita para a oligarquia russa, uma vez que poderiam moldá-lo em benefício da própria agenda.
Com ajuda dos corruptos apoiadores de Yeltsin, Putin — um jovem que até então vivera nas sombras, mas sempre almejando o poder — de repente se torna uma figura pública e sua popularidade dispara. A Rússia e o Ocidente pareciam cegos, determinados a ver nele o líder progressista de seus sonhos, mesmo quando, já no poder, Putin assume o controle da mídia nacional, perpetrando crimes e assassinatos contra rivais e críticos políticos.
2.Através de você (Os irmãos Hidalgo – Vol. 2), de Ariana Godoy
Dividida entre o trabalho exaustivo como empregada da família, a faculdade e os cuidados com a mãe doente, a jovem mal tem tempo para pensar em relacionamentos. Mas tudo muda quando Ártemis Hidalgo volta à cena. Os dois não se falam desde a adolescência, e ele já não é mais aquele garoto inocente e carinhoso.
Cinco anos depois de recusar um beijo dele, Claudia se depara com um Ártemis muito diferente, frio como um iceberg e, diga-se de passagem, comprometido. Por isso, ela decide evitá-lo a qualquer custo. No entanto, quando o passado ressurge, eles se entregam às fantasias dessa antiga paixão, e o muro que construíram para não se magoarem ameaça desmoronar.
3.O Brasil (não) é uma piada, de André Marinho
No ano de 2018, o cenário político no Brasil não podia ser mais incerto. Depois da operação Lava Jato, com Lula preso e grandes nomes da velha política sendo investigados por corrupção, o povo clamava por algo novo para as eleições que se aproximavam. A candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República ganhou, nesse contexto, adeptos fervorosos e aliados acidentais. Foi assim que a família Marinho, ao ceder a própria casa à inusitada campanha, conviveu de perto com os Bolsonaro — e aos poucos percebeu que eles não seriam os personagens de que o Brasil precisava para se tornar um país melhor.
4. As vitoriosas, de Laetitia Colombani
Aos 40 anos, Solène é uma advogada bem-sucedida que mora sozinha em um apartamento elegante em Paris. Quando um cliente resolve atentar contra a própria vida após ouvir sua sentença, a advogada entra em colapso. O médico atesta burnout e recomenda que ela faça trabalho voluntário, mas, ao mesmo tempo que retomar a rotina confortável que vivera até ali não faz sentido, seguir em frente e, principalmente, ajudar o próximo parece uma tarefa impossível.
Solène então se depara com um inusitado anúncio de jornal, que a leva até o abrigo conhecido como Palais de La Femme. Lá, a advogada encontra um grupo diversificado de mulheres, vindas de universos muito distantes do seu, e, aos poucos, começa a redescobrir um senso de propósito ao dedicar algumas horas semanais à função de escriba. No saguão do Palais, ela se coloca à disposição das residentes para redigir cartas, e não só a sua habilidade de escrita será crucial ali, mas, sobretudo, a de escuta.
5. O enfermeiro da noite, de Charles Graeber
O enfermeiro Charles Cullen sempre foi uma pessoa admirável aos olhos dos outros: filho exemplar, pai querido, amigo confiável e um profissional respeitado pelos colegas. O que ninguém esperava era que ele também viria ser o serial killer mais letal da história dos Estados Unidos. Sua trajetória assassina durou dezesseis anos, ao longo dos quais ele pulou de hospital em hospital para apagar seus rastros e continuar matando. Chamado de “Anjo da Morte” pela imprensa, Charles recebeu a sentença final e foi levado para a viatura da polícia em março de 2006, fazendo parecer que os segredos sinistros de sua vida, carreira e captura desapareceriam com ele. No entanto, o jornalista investigativo Charles Graeber conta sua história pela primeira vez em um trabalho que levou dez anos para ser concluído.
6.Uma breve história da igualdade, de Thomas Piketty
É difícil ser otimista quando sabemos que a desigualdade aumentou drasticamente nas últimas décadas. No entanto, Thomas Piketty, conhecido por estudar e propor soluções para este problema, traz um olhar mais positivo sobre a humanidade ao apresentar uma extensa análise histórica sobre a igualdade. Com elegância e concisão, o economista conduz o leitor pelos grandes movimentos que moldaram o mundo moderno para melhor e pior: o crescimento do capitalismo, as revoluções, o imperialismo, a escravidão, as guerras e a construção do Estado de bem-estar social. Narra, em suma, uma história de violência e luta social, pontuada por retrocessos e catástrofes. A análise de todos esses eventos exemplifica como as sociedades humanas evoluíram em direção a uma distribuição mais justa de renda e bens, a uma redução das desigualdades raciais e de gênero e a um maior acesso aos cuidados de saúde, à educação e aos direitos de cidadania.
7. Vamos falar de amor, de Natasha Lunn
Depois de anos tentando entender todas as suas complexidades, a jornalista Natasha Lunn percebeu que as partes mais interessantes do amor não costumam ser o assunto de nossas conversas mais frequentes. Entrelaçando experiência pessoal a entrevistas com terapeutas, escritores e especialistas, a autora compõe uma obra inteligente e divertida, sem abrir mão da vulnerabilidade, com o objetivo de analisar cada parte das relações afetivas.
Entre intimidade, amizade, sexo, solidão e dor, as histórias reais presentes neste livro questionam o significado de tudo o que perpassa o amor e convida o leitor a entendê-lo em toda a sua pluralidade. Seja no início de um relacionamento, ao enfrentar os desafios da maternidade ou mesmo no período de luto após a perda de um ente querido, Vamos falar de amor é um sopro de esperança, uma celebração do sentimento mais temido e valorizado da nossa vida e um convite a amar mais.
8.Disque T para titias, de Jesse Q. Sutanto
A noite de Meddelin Chan acaba não saindo como ela esperava e, sem querer, ela mata o cara com quem teve um encontro às cegas. Desesperada, a jovem conta com a ajuda da mãe intrometida, que logo chama as irmãs — três tias mais intrometidas ainda — para se livrarem do corpo. Porém, desovar um cadáver é mais difícil do que parece, sobretudo quando ele é colocado em um cooler para bolos e acaba parando em um resort de luxo na Califórnia, onde acontece o casamento bilionário em que Meddy, a mãe e as tias estão trabalhando. E agora nada, nem mesmo um defunto inconveniente, vai impedi-las de realizar a festa perfeita. Como se não bastasse a confusão em que as cinco se meteram, as coisas pioram ainda mais, quando o grande amor dos tempos de faculdade de Meddy aparece de surpresa em meio ao caos em que o casamento está prestes a se transformar.
9.A Casa de Doces, de Jennifer Egan
Incrivelmente brilhante, Bix é um empresário de sucesso, conhecido por todos como um “semideus da tecnologia”. Mas, aos 40 anos, ele está exausto e desesperado por uma nova ideia. Até que se depara com um debate entre professores da Universidade de Columbia e descobre que um deles está pesquisando a “externalização” da memória humana. Em 2020, a nova ferramenta de Bix, Domine Seu Inconsciente, capaz de acessar todas as memórias do ser humano e compartilhá-las em troca do acesso às memórias de outras pessoas, já seduziu multidões. Contudo, nem todos se renderam aos seus encantos.