Dentro da Bienal do Livro 2021, Jenna Evans Welch e Tracy Deonn falam sobre amadurecimento em seus personagens e como profissionais. Realizado pela Editora Intrínseca, a conversa trouxe reflexões profundas de suas tramas e perspectivas. Incluindo que apresentaram mais seus livros ao público. Por isso, vamos falar um pouco do bate-papo entre Jenna Evans Welch e Tracy Deonn:
Confira também: Sabe quem é- Jenna Evans Welch e a trilogia Amor & Livros
Quem são?
Tracy Deonn é escritora e fangirl de carteirinha, além de ter crescido na região central da Carolina do Norte. Onde devorou inúmeros livros de fantasia e começou a escrever sobre uma menina mágica, aos 9 anos de idade. Além disso, já trabalhou no teatro, na indústria de videogames e em escolas de ensino fundamental. A obra “Lendários” é seu primeiro trabalho na linha editorial. Enquanto que Jenna Evans Welch sempre foi uma leitora voraz. Sendo que aos 11 anos de idade já tinha certeza que queria se tornar escritora. A autora possui trilogia Amor & Livros, no qual estão presentes “Amor & Gelato”, “Amor & Sorte” e “Amor & Azeitonas”.
Sobre a construção das personagens:
Algo que foi recorrente durante o bate-papo foi como é importante apresentar uma jornada de autodescoberta na leitura. Especialmente com protagonistas jovens. Mesmo que tenham características diferentes, tanto Jenna quanto Tracy têm o gosto por escrever sobre e para adolescentes. Elas acreditam que essa é a fase da vida em que se percebe que existem escolhas e que é possível construir o próprio futuro, com inúmeras possibilidades.
Ambas autoras comentaram se reconhecem nas suas protagonistas, embora que sejam um pouco mais ousadas, corajosas e têm mais poder de ação. Por outro lado, foi de extrema importância confiarem em seus trabalhos para que fossem publicados. Dessa maneira, o amadurecimento de suas personagens anda com o delas próprias.
Evolução:
É fato que a inspiração de ambas vem de suas histórias vivenciadas. Tracy se inspirou em si mesmo para escrever a história e queria que o desejo de descobrir mais fosse a a linha central do meu livro. No entanto, a maior vontade que fica é representar meninas e meninos negros e que percebam que eles têm mais poder do que imaginam. Ou seja, dar mais representatividade. Em outro ponto, Jenna apresenta que uma perspectiva sobre a coragem de ouvir a si mesma e expor o que acredita. Principalmente, pelo fato de ser mulher. Mas, assim que se permitiu a dar voz as suas páginas, não teve medo de expor seu trabalho.