Será que tudo acontece por acaso ou é predestinado?
Aparentemente várias produções com a temática natalina querem fugir do estereótipo de papai Noel e a importância da família, e estão abordando o romance na época mais mágica do ano como uma saída para o velho clichê do vovó barbudinho. Pensando nisso, “Merry Kissmas” apresenta essa nova fórmula para o sucesso, no qual a protagonista, Kayla, está dividida entre Joshua, seu noivo controlador e abusivo verbalmente, e Dustin, um cozinheiro com quem teve um beijo mágico e inesperado dentro de um elevador.
A princípio pensei que a história iria retratar um pouco sobre o tal relacionamento complicado entre Kayla e Joshua, o que seria uma sacada muito boa, envolvendo um tema bem atual e que está virando Hollywood de cabeça para baixo. Também achei que teríamos a famosa lenda americana do visco, que diz que se você estiver embaixo de um durante a época de Natal, você tem que beijar alguém. Porém, o filme só foca na relação inesperada entre Kayla e Dustin, e de uma maneira bem sem graça e previsível. Fora o roteiro e os atores que não são tão bons assim.
Um clássico clichê de sessão da tarde que não convence totalmente, principalmente com a temática de Natal. É claro que tem algumas cenas fofas e bonitinhas, assim como sua fotografia, mas o conjunto em geral poderia apresentar mais desenvolvimento entre as relações dos personagens, pois parece que o tempo todo tudo é óbvio para eles. Fora os vários de furos que encontramos ao decorrer do filme.
É uma obra bonita e com momentos estilo “ursinho carinhoso”, mas é muito previsível, monótono e não tem muita dinâmica.