A Bienal do Livro é um evento que proporciona a união do público com o incrível mundo da literatura, sendo também uma oportunidade de conhecer os autores e as editoras, espalhar conhecimento e explorar novas possibilidades no Brasil e no mundo. Neste fim de semana, surgiu a oportunidade de comparecer a 25ª Bienal do Livro de São Paulo, que aconteceu entre os dias 3 e 12 de agosto, no Anhembi. Foi uma experiência muito boa e interessante em descobrir como funciona e é realizado o evento em outro estado.
Pelos corredores do Pavilhão do Anhembi, percebi alguns problemas na distribuição de espaço entre as editoras, pois com o excesso de filas para autógrafos e atrações para tirar foto, era um pouco difícil circular pelo evento e entrar para conhecer os estandes. Isso também é incluindo a praça de alimentação, que apesar de estar cheia de opções, era difícil de andar devido às filas.
Eram 197 expositores, entre editoras, distribuidoras e livrarias, mas devo incluir que as faltas mais sentidas são da editora Fundamento (casa com catálogo voltado para o público infantojuvenil, maioria na Bienal) e da livraria Saraiva, que sempre foram marcantes na Bienal.
É claro que ao longo do percurso, uma característica marcante que estava presente nessa edição foram os preços dos livros que estavam bastante acessíveis para o público, que variavam entre cinco, dez e vinte reais. Algumas casas testemunharam crescimento nas vendas até superando previsões, algumas ficaram satisfeitas com os resultados que empataram com os da última edição, em 2016. Além disso, cada editora apresentou seu estande com detalhes marcantes, como a “Intrínseca” com o túnel de livros e a “Harpercollins” com a casa do Bilbo e a maleta de Newt.
De uma maneira geral, a Bienal de São Paulo atende os desejos, com os preços baixos e também a oportunidade de estar mais conectado com os autores convidados. Porém, apresenta problemas estruturais e ficou um pouco a desejar, com a falta de algumas parcerias antigas e com a organização do evento.