Obs: Prepare- se porque aqui não terá filme clichê de amor
O cinema sempre se acostumou com aquele clássico filme de um homem e uma mulher que se conhecessem e vivem felizes para sempre. Porém, também existem filmes chocantes para a sociedade. Desde que nasceu já existiam filmes eróticos e na década de 1920 a homossexualidade era retratada em filmes mudos. A representação do amor entre minorias nunca deixou de existir. No entanto, desde a virada dos anos 2000, o cinema começa a trazer ao público mais amplo, mostrando que toda forma de amor pode ser normal. Para isso, apresentaremos cinco filmes que retratam o significado do amor, sem ser tradicional e preconceituoso. Então vamos lá:
1. Meninos não choram ( 1999)
Esse comovente drama conta a história sobre um garoto transexual (Hilary Swank). A história se torna ainda a ainda melhor ao retratar com respeito a paixão pela garota cisgênero Lana (Chlöe Sevigny). Esse filme relata não só sobre o amor e a ligação que o casal possui, mas sobre as dificuldades que as pessoas transgêneras sofrem até os dias atuais.
2.A cidade do futuro ( 2018)
O drama brasileiro expõe o preconceito de uma pequena cidade contra uma história de amor entre três pessoas: Milla (Milla Suzarte), Gilmar (Gilmar Araújo) e Igor (Igor Santos). O filme expande a noção de família através do afeto entre eles e ainda sobre os relacionamentos triplos. Uma forma extremamente moderna e diferente.
3. Ela ( 2013)
Um homem solitário (Joaquin Phoenix) se apaixona por um sistema operacional (voz de Scarlett Johansson). É um belo e triste retrato dos relacionamentos contemporâneos e como usamos a tecnologia para preencher o vazio pessoal. Ao invés de criticar, ele mostra como pode ser positivo de uma certa forma, mas também pode ser prejudicial ao ser humano.
4. A Garota Ideal
Ryan Gosling interpreta um sujeito que acredita estar apaixonado por uma boneca erótica. O mérito do filme é tratar isso de maneira respeitosa, sem recorrer ao ridículo, passando da patologia de Lars à autoaceitação, além de mostrar o quão solitário o ser humano pode ser e se tornar.
5. Com amor, Simon.
Aos 17 anos, Simon Spier (Nick Robinson) aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande segredo: nunca revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de escola, anônimo, com quem troca confidências diariamente via internet. Além de retratar as dificuldades de se assumir e de autoconfiança, mostra que toda forma de amar é comum e que ninguém deveria mal tratar isso.