Desde o anúncio do serviço Disney+, os assinantes foram surpreendidos com o lançamento do filme “Abracadabra 2”. Afinal, o longa original de 1993 foi um fracasso nos cinemas. Mas, acabou se tornando um clássico de Halloween. Depois de 29 anos, a sequência chega para satisfazer os fãs que crescerem nos anos 90 desejando uma continuação, além de apresentar as irmãs Sanderson para uma nova geração. Vamos ver se realmente é bom?!
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Enredo semelhante:
Sob novo comando atrás das câmeras, sai Kenny Ortega e entra Anne Fletcher, a sequência aposta em musicais e no carisma do seu trio de protagonistas. Na trama, Becca e Izzy cometem acidentalmente um erro quase fatal. Em Salem, nos Estados Unidos, a dupla de amigas revive Mary, Winifred e Sarah. Após ficarem 29 anos fora da Terra, as bruxas querem conquistar a imortalidade na noite de Halloween.
É claro que a obra entrega uma mistura de terror, aventura e comédia que presta uma homenagem ao original. Porém, também tenta introduzir algo novo ao universo, uma identidade própria, fugindo do habitual de várias sequencias e reboot que apenas tentam pegar carona no sucesso do antecessor com o único objetivo de lucrar. Existe uma certa questão entre as jovens amigas e a clara motivação das bruxas. No entanto, o enrendo priorizou momentos de ação e tiradas de humor ao invés de dar um maior aprofundamento dos personagens e do universo da história.
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O Trio de Ouro:
Agora, vamos falar das estrelas de “Abracadabra 2”. Bette Midler, Kathy Najimy e Sarah Jessica Parker retornam como as icônicas Irmãs Sanderson, Winifred, Mary e Sarah. A sensação que permanece é que o trio nunca esteve separado dos papeis por tanto tempo. Desde a primeira cena, a energia, o carisma e dinâmica continua a mesma do filme original. De fato, é incrível ver como cada uma se diverte e se entrega as bruxas.
Por outro lado, o longa vacila com o elenco jovem. Pois Whitney Peak, Belissa Escobedo e Lillia Buckingham não exalam carisma e falta algo para deixar as atuações mais naturais. As atrizes acabam sendo ofuscadas pela presença das Sanderson, que desde o início tomam o filme para si e quando não aparecem o filme cai de ritmo. Sam Richardson e Tony Hale fazem participações sem muito brilho. O zumbi Billy está de volta novamente interpretado por Doug Jones, mas com pouco à acrescentar na história. Valeu apenas pela nostalgia.
Conclusão:
Portanto, “Abracadabra 2″encontra o que equivale ao ponto ideal de streaming, sentindo-se grande o suficiente, mas não muito grande. Menos sombrio e mais divertido, é uma sequência que respeita o original com muita nostalgia e uma história segura com novos elementos para uma possível expansão do universo das Irmãs Sanderson no Disney+. E ainda, é possível ficar enfeitiçado.