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Saiu na Netflix mais uma série inspirada em livro, dessa vez um suspense eletrizante do autor sueco M.T Edvardsso. Uma família quase perfeita é título da minissérie que possui 6 episódios. Vem conhecer mais dessa produção que entrou no top 10.

Conheça a família quase perfeita!

Stella está sendo acusada de assassinato e a vida da família perfeita está preste a desmoronar. Adam é um pastor na igreja local, marido e pai devoto. Já a mãe, Ulrika, é uma advogada de defesa e professora na universidade. Stella por sua vez é uma jovem que não pretende seguir com os estudos e só desejar ser livre viajando pelo mundo.

Presa em uma cela vazia, Stella começa a ver sua família e o mundo sob novas perspectivas. Ela teve um relacionamento com o homem assassinado, e esse não é o único segredo que está escondendo dos pais. E a partir desses segredos que a história vai se desenrolando e aos poucos vamos conhecendo os podres da família “perfeita”.

Livro x Série

Não estou aqui para fazer uma comparação tão profunda entre os dois. Aliás, eu não lembro direito do livro, se não me engano li em 2021, gostei bastante. Do pouco que recordo, senti que a minissérie conseguiu seguir a essência da história original.

Falando melhor sobre o livro, eu lembro que gostei bastante e li em poucos dias. O autor tem uma escrita fluida e envolvente. Porém, o que mais me marcou é que os capítulos eram divididos pelos pontos de vistas dos personagens, o que deixava tudo ainda mais interessante.

Leia também: Resenha – Uma Família Quase Perfeita, de M. T. Edvardsson

Na minissérie não temos exatamente esses pontos de vistas bem delimitados, mas dá para sentir que alguns episódios são mais centrados em determinados personagens. Além disso, também temos mais tempo de tela para a mãe e o pai. Quando se trata de Stella na maioria das vezes vamos acompanhá-la no passado em cenas que contextualizam o momento atual. Mas claro, também temos cenas dela na prisão.

Assim como o livro, a minissérie também me pegou e não conseguia largar. Porém, acho que isso aconteceu principalmente pois conforme ia assistindo eu também ia lembrando do livro. Como disse anteriormente, eu senti que a essência do livro estava ali no audiovisual, os detalhes que mudaram foram pertinentes e com sentido. Além do mais, o final é o mesmo e isso que importa.

Uma produção da Suíça

Uma família quase perfeita é uma minissérie de produção da Suíça, assim como o autor, e no meu ponto de vista isso fez muita diferença. Gostei da escolha da atriz para ser a Stella, era nítido o quanto ela estava envolvida nas questões emocionais da personagem e conseguia transmitir isso.

Outro ponto que gostei foi não ficar enrolando e ir direto ao ponto. Todos os episódios tinham algum assunto a ser revelado que deixava as coisas ainda mais interessante e difícil de largar. Os episódios também são curtos e com finais abertos que levam direto a clicar no botão “próximo episódio”.

No geral eu curti a produção, foi exatamente o que esperava e lembrava. Os showrunners Anna Platt e Hans Jörnlind fizeram um ótimo trabalho de adaptação e souberam muito bem guiar todo mistério, suspense que M.T Edvardsso colocou nas páginas do livro

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