Um clássico de natal é realmente um clássico!
Visto de longe, O Expresso Polar pode parecer apenas mais um filme natalino. Adaptado do livro infantil homônimo, de 1985, escrito por Chris van Allsburg, essa história está longe de ser esquecida.
Através de uma sinopse simples e emocionante, um garoto não acredita mais em Papai Noel. Na noite de Natal, ele escuta um terrível estrondo e vê um trem parado bem em frente à sua casa. Assim que chega perto, o condutor do trem comenta que está indo para o Pólo Norte. Durante a viagem ele conhece outras crianças, cada uma em sua jornada pessoal para descobrir o que lhe falta para ser completa.
Ele é realmente bom?!
Partindo desse argumento, o filme embarca numa viagem recheada de aventuras, músicas e mensagens, típicas das produções voltadas para o público infantil. Tom Hanks, velho colaborador de Robert Zemeckis em filmes como Forrest Gump e O Náufrago, abraçou o projeto de corpo e alma. Além de produtor executivo, ele interpreta cinco personagens do filme (Menino, Pai do Menino, Condutor, Andarilho e Papai Noel).
Veja bem, quando falo interpreta não quero dizer dubla. É interpretação mesmo, através da técnica batizada de motion capture (captura de desempenho). Ou seja, todos os personagens do filme foram feitos por atores de verdade em um estúdio. Tudo para captar a expressão corporal e fisionômica do elenco e usada pelos animadores.
Tudo isso aliado aos efeitos de computação gráfica, deu a Zemeckis a condição de realizar algumas sequências de tirar o fôlego. Desde os detalhes até as cenas que todo mundo que está ansioso para assistir. Em conjunto com uma trilha sonora, ao mesmo tempo, clássica e encantadora, vemos um mundo de fantasia completo.
Evolução:
Enfim, apesar de todo o esmero na técnica, ainda há muito o que evoluir. Pois os personagens ainda parecem ter aquele olhar de zumbi. Mesmo que tenha sido lançado depois de 16 anos, pode causar uma leve estranheza para aqueles que não assistiram. No entanto, a força do filme continua sendo sua mensagem, em que basta acreditar na magia do Natal para estar presente sempre. Dessa maneira, continua sendo visto várias vezes até hoje.