Com a proposta de ser um livro leve e cheio de magia, “A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes” fala sobre bruxas e família. Aliás, essa obra da Galera Record é mais do que esperamos. Mesmo não sendo extraordinária, tem tudo o que precisamos numa leitura tranquila. Portanto, veja mais de “A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes”:
A obra é uma fantasia romântica para quem não resiste a uma leitura aconchegante com um toque de magia. Na história, Mika, uma bruxa solitária, enfim tem a oportunidade de fazer parte de uma família e encontrar um novo amor.
Simples e único:
De fato, “A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes” funciona muito bem porque é uma história simples. Uma bruxa solitária que acaba encontrando uma família no lugar mais inesperado possível. E ainda uma família que acaba encontrando na bruxa um novo membro essencial do seu conjunto familiar.
Sangu Mandanna apresenta algo que é a definição de amor, gentileza e família, e com um bom humor que salta das páginas e arranca boas gargalhadas da gente enquanto a leitura acontece. Eu ri, chorei e me emocionei de diferentes maneiras com essa história. Não apenas pela Mika, mas por todos os personagens que a acompanham.
Personagens que adoraríamos conhecer:
Mika é uma protagonista muito querida. Ela é o tipo de personagem “copo meio-cheio”, com solução para tudo. Mas, principalmente, com paciência para tudo. Ela cresceu sozinha e aprendeu que rejeição é o que a espera quando entrega seu coração a alguém ou alguma situação. Mas, ainda assim, é toda positiva e cheia de sorrisos para o mundo. Jamie, por outro lado, é o rabugento. Tem motivos para a personalidade dele ser como é, e é interessante quando as verdades sobre o personagem são reveladas, e quando elas encaixam no quebra-cabeça que ele representa.
Agora, os membros da Casa de Lugar Nenhum são muito queridos: Ian, Ken, Lucie, e as bruxinhas Terracotta, Altamira e Rosetta. Aliás, é uma construção familiar muito única. Ian e Ken são um casal de velhinhos apaixonados (Ian é espalhafatoso e extrovertido, cheio de drama teatral e coração de ouro, enquanto Ken é contido e racional e amoroso de uma maneira mais calma). Lucie é uma espécie de governanta, a mãezona da casa. E as bruxinhas são crianças que realmente parecem crianças, tão bem escritas e cheias de peculiaridades e detalhes únicos que roubam o nosso coração como o da Mika.
Vale a pena ler “A Sociedade Supersecreta de Bruxas Rebeldes”?
Sim, é um livro lindo. N verdade, a obra te deixa sorrindo sem perceber, faz chorar de maneira quase automática, e ele te faz sentir parte da história como só as melhores conseguem fazer. Embora não tenha sido surpreendente, o livro proporcionou uma experiência agradável e um final satisfatório. A narrativa não trouxe inovações extraordinárias, mas conseguiu cativar com uma história envolvente e personagens bem desenvolvidos.