Se você procura por uma mistura de romance, aventura, viagem no tempo e momentos importantes da História, então esse post é perfeito.
“Outlander” é uma das séries mais procuradas por brasileiros na internet, em 2020, e está disponível na Netflix, até a quarta temporada, e na Fox Premium, com todos os episódios. A produção do canal Starz, baseada nos livros de Diana Gabaldon, conta a história de Claire (Caitriona Balfe), uma enfermeira que serviu na França durante a Segunda Guerra e, em viagem pela Escócia com o marido, Frank Randall (Tobias Menzies), acaba viajando no tempo para 1743, em meio à invasão da Inglaterra ao país.
Mas afinal, porque essa obra tem tanta atenção do público?
Além da sinopse, a produção é uma excelente opção para quem se interessa por História, atravessando por diversos períodos históricos e se passa em localidades diferentes durante as cinco temporadas. Incluindo que traz uma representação espetacular sobre a Escócia e a cultura das Terras Altas, desde a comida, aos costumes e à hierarquia da sociedade. Esse fator foi tão importante que ajudou a melhorar os números do turismo desde o lançamento do programa.
O roteiro tem um talento especial para reviravoltas em sua trama. Portanto, uma coisa pode acontecer bem e ir para uma direção completamente diferente. Entretanto, isso nem sempre pode resultar em algo gigante. Assim como na realidade, planos são feitos, mas a vida acaba colocando os personagens em uma aventura completamente diferente. Na maioria das vezes, essas aventuras são um produto das escolhas que o personagem faz, imediatamente anteriores ou, em alguns casos, há muito mais tempo.
PERSONAGENS
Por falar nos personagens, precisamos comentar sobre o casal de protagonistas. Ao ser transportada para o passado, Claire é amparada por um grupo de rebeldes escoceses, no qual está Jamie Fraser (Sam Heughan). A atração entre a enfermeira e o guerreiro é imediata, mas, por ser casada com Frank em seu tempo tenta resistir a esse sentimento no início. O romance não é construído da noite para o dia e, mesmo que eles se amem, os dois também passam por muita dificuldade e brigas. Mais do que isso, é sempre uma batalha intensa para que os dois continuem juntos. No fim, o amor deles sempre vence, mas isso acontece de uma forma bem menos clichê e forçada, e sim algo bem mais intenso e épico.
Com relação aos demais, a série nos apresenta personagens únicos e bem desenvolvidos. E mesmo que eles tenham uma pequena participação, os produtores fazem questão de que ele tenha uma função na trama. Até mesmo os vilões exibem qualidades resgatáveis, sendo um lembrete amigável para os telespectadores de que um vilão nem sempre é um vilão para todos. Cada decisão, mesmo as mais pobres, faz todo o sentido com cada personagem e suas ações sempre têm consequências, mesmo que não compensem muito mais. Geillis Duncan é o melhor exemplo disso, porque não importa o quão longe você esteja o espectador nunca tem certeza se a ama ou a odeia.
Para finalizar com chave de ouro, a personalidade da Claire para a evolução dessa produção é de mais do que importante. Mesmo nos anos 1940, é dona de si e lidera a própria vida. Assim que chega à Escócia de 1743, percebe como será difícil manter-se como mulher forte. Mas, a cada etapa, ela traz uma perspectiva aos personagens e nunca se deixa submeter a ninguém.