Vamos lá, a Netflix está realmente empenhada nas comédias românticas. Depois do sucesso A Barraca do Beijo, a nova aposta é a comédia Plano Imperfeito, que foi lançada para o mês do dia dos namorados. Mas será que agrada?
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Plano Imperfeito começa com o drama dos secretários e seus chefes que ficam até o último segundo no escritório. Se o chefe não tem vida, seu secretário também não terá. Ao longo da história conhecemos mais da personalidade da jovem Harper, que sonha em trabalhar na redação da revista e possuiu uma chefe que vive totalmente para o trabalho. Em contrapartida temos Charlie, que sonha com sua promoção e tem um chefe muito irritante.
É normal que depois dessas “semelhanças” já conseguimos enxergar um romance entre essa dupla, porém, não é o foco do filme mostrar. Plano Imperfeito vai desenrolar neles querendo com que seus chefes tenham um caso e deixem eles viverem em paz. Dá certo? Bom, da pior maneira, mas sim.
Mas voltando aos dois protagonistas. Ao longo do filme vamos conhecendo mais um pouco de cada um e nos simpatizamos com a causa deles. Tudo é muito clichê, jovem alegre demais, sonhadora, luta pelas suas ideias. E um rapaz que quer ser o bonzão igual ao chefe, ter uma top model como namorada. Mas o desenrolar é bem interessante. Plano Imperfeito é divertido e quando menos esperamos, vamos estar sorrindo para tela com as situações mais previsíveis, porém bem exercitadas.
É claro que os atores colaboram demais para isso. Zoey Deutch se dá muito bem com a comédia, suas caras e bocas são um ponto alto para que o clichê acabe ganhando um ponto diferenciado. Enquanto Glen Powell é seu par perfeito que faz o balanço entre a comédia e a pitada de seriedade que o personagem precisa.
Plano Imperfeito é um ótimo filme estilo sessão da tarde, mas que vale muito ser visto pelo menos uma vez!
