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Não perca o lançamento do filme Pequenas cartas obscenas

Juntando histórias de mulheres silenciadas pela sociedade, Pequenas cartas obscenas cutuca com classe em hipocrisia social. Ambientado na Inglaterra de 1920, filme estrelado por Olivia Colman e Jessie Buckley é baseado numa inusitada história real. Por isso, vamos falar mais de Pequenas cartas obscenas: 

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Um filme que merece a nossa atenção:

Veja tudo sobre o filme Pequenas cartas obscenas

Pequenas Cartas Obscenas é um daqueles filmes que merece mais atenção do que vai ganhar. O longa assinado por Thea Sharrock, uma experiente diretora de teatro que fez sua estreia na tela grande com o romance açucarado Como Eu Era Antes de Você (2016), poderia pleitear algumas indicações a prêmios, especialmente nas categorias de roteiro e atuação. O elenco todo está muito bem, especialmente as protagonistas vividas por Olivia Colman e Jessie Buckley.

Colman vive Edith, uma solteirona extremamente religiosa que, de uma hora para outra, passa a receber cartas anônimas nas quais recebe os mais variados xingamentos. Não se sabe o motivo dos ataques, mas há uma principal suspeita: sua vizinha Rose (Jesse Buckley). O caso é motivo de furor na pequena cidade litorânea de Littlehampton, na Inglaterra. Estamos em 1920 e a palavra escrita ainda é um veículo dos mais poderosas.

Apontada como a suposta autora das missivas repletas de ódio, Rose é uma mãe solteira vinda da Irlanda, que gosta de frequentar bares e ostenta um estilo desbocado. É a antítese de Edith, católica fervorosa criada com rigor pelos pais, com quem ainda mora. Nesse jogo de opostos, a obra discute o preconceito contra quem é diferente de um padrão dominante e o rebuliço que uma voz dissidente pode causar numa sociedade conservadora.

Uma sociedade envolvida de preconceitos enraizados:

Não perca o filme Pequenas cartas obscenas

Há ainda espaço para uma crítica nada velada ao patriarcado, principalmente no núcleo dos policiais encarregados de investigar a situação. É ali que se encontra outra personagem forte na trama, a oficial Gladys Moss (Anjana Vasan). Cercada por homens claramente incompetentes que não a levam a sério, e até então relegada a apenas prestar uma espécie de apoio moral para mulheres que procuram a delegacia, ela vê no caso das cartas misteriosas uma chance para provar seu valor.

O roteiro, escrito por Jonny Sweet, espertamente trata essas questões sociais de forma totalmente integrada à trama. Ou seja, todas as ações funcionam dentro da estrutura de uma comédia de costumes com um toque de suspense policial. A direção de arte e a fotografia ajudam a construir o clima daquele cenário, sem roubar a atenção do enredo principal, que já é atrativo por conta própria.

Vale a pena assistir o filme Pequenas cartas obscenas?

Com toda a certeza, o filme merece ser apreciado com suas críticas e humor britânico. No entanto, o que realmente nos induz a ter simpatia são suas histórias que se complementam. No fim das contas, os insultos mal desenhados nas correspondências que estão no centro do filme, mais do que qualquer coisa, servem para revelar as rachaduras e fortitudes das relações dessas mulheres. Aliás, é através dessas relações, por sua vez, que o filme encontra a energia para se provar uma obra muito mais vital do que pode inicialmente parecer.

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