Oscar 2019: A fraca tentativa de não ter um apresentador

A 91ª edição do Oscar, realizada neste domingo (24), foi recheada de música, inclusão social e com algumas surpresas, como de costume. Os prêmios foram, de certa forma, bem mistos, porém “Green Book- O Guia” e “Bohemian Rhapsody” foram os grandes vencedores, sendo que o primeiro ganhou o grande prêmio de “Melhor Filme”, junto com “Melhor Ator Coadjuvante” e “Melhor Roteiro Original”. O filme sobre a trajetória de Freddie Mercury com o Queen venceu outra grande categoria de “Melhor Ator” para Rami Malek”, além de “Melhor edição”, “Melhor Mixagem de som” e “Melhor mixagem de som”. Isso sem contar que a banda fez um rápido show de introdução da premiação.

Os longas conseguiram chamar mais atenção que um dos favoritos da noite: Roma. A obra mexicana de Alfonso Cuarón conseguiu prêmios importantes, como de “Melhor diretor”, “Melhor Filme Estrangeiro” e “Melhor Fotografia”, mas era esperado mais desse grande projeto na concorrência. Pode se dizer que a maior surpresa da noite foi com a vencedora de “Melhor Atriz” para Olivia Colma, por sua interpretação em “A Favorita”. Todos estavam certos de que Gleen Close iria levar a estatueta de ouro, mas até a própria Olivia não contava com a grande novidade. No caso de “Pantera Negra”, outro grande favorito da noite, ganhou em algumas categorias e sempre era mencionado em algum discurso.

Pode não ter sido a melhor edição, já que a falta de um condutor deixou a cerimônia sem graça, tanto com o humor e cativação de assuntos mais polêmicos. Apesar dos astros comentarem sobre o empoderamento feminino e a representatividade do povo mexicano, o evento foi raso e nada memorável, como se realmente algo estivesse faltando. Isso pode até ser notado devido a rapidez dos próprios membros do cinema em seus discursos e durante as apresentações musicais, sem a introdução de um guia.

Confira a lista dos vencedores ao prêmio:

MELHOR FILME: “Green Book – O Guia”