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Imortalidade: Uma História de Amor é o segundo livro da duologia Anatomia, escrito por Dana Schwartz. Nesta sequência, seguimos Hazel Sinnett em sua trajetória para se tornar cirurgiã, agora enfrentando novos e desafiadores dilemas.

Enredo de Imortalidade: Uma História de Amor

Após os eventos dramáticos de Anatomia: Uma História de Amor, Hazel Sinnett, uma jovem cirurgiã, tenta retomar uma vida tranquila. Contudo, é arrastada novamente para o mundo da intriga ao ser chamada para servir à realeza, tornando-se a médica da princesa Charlotte.

Neste cenário de intrigas políticas, Hazel se vê forçada a enfrentar questões sobre os limites da ciência, medicina e imortalidade. Além disso, ela lida com sentimentos complicados por Jack Currer e novos personagens que surgem em sua vida.

A Intensidade do Início e a Lentidão no Desenvolvimento

Assim que terminei Anatomia, comecei a ler Imortalidade imediatamente. O final do primeiro livro foi tão impactante que eu precisava saber o que acontecia a seguir. Para minha surpresa, Imortalidade inicia com a mesma intensidade que o fim de Anatomia.

No entanto, após os primeiros capítulos, a história desacelera. O ritmo mais lento pode ser notado especialmente pela nova versão de Hazel, que agora age mais por emoção do que por razão, frequentemente tomando decisões impulsivas.

Apesar do ritmo mais lento, o enredo de Imortalidade é bem construído. O enredo de Imortalidade: Uma história de amor é simplesmente perfeita. Os novos desafios que Hazel tem que enfrentar são intrigantes e envolventes. Além disso, os novos personagens são muito bem escritos e trabalhados durante todo livro. Eu amei cada um deles (e também odiei alguns).

O livro mantém a atmosfera sombria e gótica do primeiro volume, mas agora com um cenário em Londres. A história continua abordando temas delicados como a morte, a alma e o desconhecido, temas característicos da narrativa.

Veja tudo a respeito do livro da Editora Intrínseca Imortalidade: Uma História de Amor

Exploração dos limites da ciência e questões éticas

Assim como no primeiro livro, Imortalidade explora os limites da ciência médica, especialmente em uma época em que os avanços da medicina ainda eram cercados de superstições e crenças limitantes. Hazel se vê diante de dilemas éticos sobre até onde é possível ir em nome da cura, tornando a narrativa ainda mais instigante.

A série é ambientada no século XIX, durante a Era Georgiana, um período crucial para o desenvolvimento da medicina moderna. Nesta época, a dissecação de cadáveres e o estudo anatômico eram controversos e cercados de tabus. Esse contexto histórico enriquece a trama e adiciona camadas de complexidade à jornada de Hazel.

Considerações finais

Apesar do título sugerir um foco em romance, Imortalidade vai muito além de um simples dilema amoroso. O romance existe, mas é tão secundário que, em vários momentos, até esquecemos da possibilidade de um casal. A força da história está na luta de Hazel para navegar pelos perigos e incertezas da ciência e da sociedade.

Recomendo fortemente a duologia Anatomia para quem gosta de romances históricos envolventes, repletos de tramas que prendem o leitor. Além disso, a edição da editora Intrínseca é simplesmente maravilhosa!

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