Às vezes na vida quando cismamos com algo isso gruda no nosso dia a dia que fica difícil largar, pois pensamos nela a todo instante. Isso acontece com várias coisas, pode ser uma cor, um livro, um lugar, uma série. Eu no momento estou na fase de séries policiais. Nossa, por mim passaria o dia todo vendo todos CSI e seus derivados (spin off), a falecida The Closer, Law & Order, The Mentalist e outras. Porém, uma em especial chamou muita minha atenção esses dias.
Tem dias que a televisão não passa nada de interessante e aí acabamos nos entregando as maratonas de série. Foi exatamente isso que aconteceu comigo no último final de semana. O canal TNT Séries é um prato cheio para mim, que está fissurada em série policial. Mesmo repetindo loucamente os episódios, elas são uma delícia quando faz maratonas. E assim eu fiquei louca por The Mentalist.
Já não é muito difícil sentir-se atraída pela série por conta do Simon Baker, que interpreta o sínico do Pratick Jane, um pseudo vidente/mentalista que acaba vendendo seus talentos para a Agência de Investigação da Califórnia. E graças a ele temos as melhores e mais engraçadas soluções de casos de assassinatos e desaparecimentos, pois ele dá um toque mais leve em casos mais sombrios.
Mas não é só Jane que chama atenção na série. Uma coisa que me envolveu, além de ser policial, é que todos ali envolvidos naquele departamento têm valor igual, principalmente pela chefe ser uma mulher. Isso difere bastante da maioria das séries em que uma mulher está no poder de comandar uma equipe (outro bom exemplo é a série The Closer, com a maravilhosa da detetive Brenda). Teresa Lisbon lidera uma equipe com dois homens e uma mulher, que aliás, parece mais modelo que policial. Isso mostra que mulheres bonitas também podem ser inteligentes e conseguirem cargos importantes em departamentos em que a predominância é de homem.
Estou falando isso porque The Mentalist é uma série de 2008, que até então a maioria (não todas, claro) das do gênero, têm como personagem líder um homem. Não que isso isenta o fato do protagonista ser um homem, mas só o fato de ter uma mulher como chefa de equipe já é lindo.
Aliás, desde pequena sempre sonhei trabalhar no CSI, me sinto um pouco frustrada de não estar trabalhando nisso. Mas infelizmente não nasci para matemática, um pouco para química e biologia, mas não o suficiente. Enfim…
Devorei as três primeiras temporadas em um final de semana e simplesmente estou querendo loucamente mais do resto. (Deixo aqui o meu apelo a TNT SÉRIES para a disponibilizar logo as outras temporadas e parar de repetir, grata).
Bom, se você ama série policial, aquela coisa de assassinato, sangue, tragédia, mas também gosta de dar boas gargalhadas e ter altas reflexões, assista pelo menos um episódio de The Mentalist. No começo pode parecer um pouco boba mas no final você vai estar amando e querendo mais cada segundo.