A Companhia das Letras lançou o Noites de peste, do Nobel de Literatura, Orhan Pamuk. Neste romance ambicioso, com ecos de Tolstói, o vencedor do Nobel Orhan Pamuk mescla ficção histórica, com muitos paralelos com a nossa realidade recente com acontecimentos inesperados movidos por um assassinato misterioso.
Noites de peste
Uma nova doença começa a fazer vítimas em uma ilha do Império Otomano, no começo do século XX. O Químico Real do Sultão é enviado de Istambul para controlar a situação, mas é assassinado. A princesa Pakize e seu marido epidemiologista logo são despachados para o local para investigar, e assim se inicia uma saga sem igual na literatura contemporânea.
Enquanto os cadáveres se empilham devido a esta enfermidade avassaladora, as questões culturais, como antagonismos religiosos e suas consequências políticas, interferem diretamente na maneira como os moradores lidam com a ameaça de saúde pública.
O que esperar da história?
Partindo dessa premissa tempestuosa, o vencedor do Nobel Orhan Pamuk esboça os principais traços de seu romance de grande escopo.
A escrita de Pamuk é ao mesmo tempo lírica e evocativa. Ele consegue dar vida à ilha e ao seu povo. Os personagens são bem desenvolvidos e críveis, e o enredo é cheio de suspense e envolvente. Ou seja, espere uma leitura fluída, envolvente e que te faça viajar para as páginas do livro.