Pela primeira vez, o Colégio Pensi e Favelivro promovem ação social na Bienal do Livro Rio, com um espaço único e marcante. Aliás, a dupla promoverá ainda uma campanha de arrecadação de livros e oferecerá uma experiência sensorial que convida o público a entrar no universo literário de forma imersiva. Por isso, vamos falar sobre Colégio Pensi e Favelivro promovem ação social na Bienal do Livro Rio:
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Como será essa parceria?
Com o tema “Ler: Isso tem cara de Pensi”, o estande terá uma estrutura em formato de um grande livro, convidando o público a mergulhar na leitura e transformando o ato de doar em uma experiência simbólica. Serão aceitos exemplares em bom estado, com foco em literatura infantojuvenil, clássicos da literatura brasileira e mundial e obras que estimulem o pensamento crítico. Todo o material arrecadado será destinado às bibliotecas da Favelivro, presentes em diversas comunidades do Rio de Janeiro.
A iniciativa nasceu do desejo conjunto de ampliar o acesso à leitura e de conectar o universo literário a realidades que muitas vezes carecem de oportunidades. “Queríamos agir em prol desse objetivo e vimos na Bienal do Livro Rio e na parceria com a Favelivro uma oportunidade para reforçar com nossos alunos e com o público em geral nossos grandes pilares: cidadania, excelência acadêmica e socioemocional. Ser o primeiro colégio a ter um estande na Bienal reforça esse compromisso com a educação que ultrapassa os limites da escola”, afirma Pedro Rocha, diretor de ensino do Pensi.
Além disso…
A proposta vai além da arrecadação. “Queremos criar uma corrente de leitura e solidariedade. Mais do que doações, buscamos cultivar um senso de responsabilidade coletiva e inspirar atitudes transformadoras em quem participa da Bienal, especialmente os jovens”, explica Maria Clara Rapozo, coordenadora pedagógica do Pensi.
Fundada em 2012 por Verônica Marcílio e Demezio Batista, a Favelivro é uma ONG que promove o acesso à leitura em comunidades do Rio de Janeiro. Por meio da criação de bibliotecas comunitárias e ações itinerantes, a organização leva livros, mediação de leitura e atividades culturais para territórios onde o universo literário raramente chega. O trabalho da Favelivro já impactou milhares de crianças, jovens e adultos, despertando o prazer da leitura e contribuindo para a transformação social.
“A gente acredita que todo mundo tem direito ao encantamento da leitura. Levar livros para as comunidades é mais do que distribuir conhecimento. É criar possibilidades. Quando começamos, muitos diziam que biblioteca em favela não daria certo, que ninguém leria. Mas é justamente o contrário: vemos crianças pegando um livro pela primeira vez, com brilho nos olhos. A parceria com o Pensi e a presença na Bienal são importantes porque ajudam a mostrar que o acesso ao livro precisa ser ampliado, principalmente onde ele quase nunca chega”, afirma Verônica Marcílio, fundadora da Favelivro.
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