É triste demais pensar e assistir nossa cidade sendo engolida pelo descaso sem podermos fazer absolutamente nada. Até agora estou tentando digerir e acreditar que foi real a tragédia do Museu Nacional.
Por sorte, cheguei a ir duas vezes lá, porém muitas pessoas, cariocas e não cariocas, não tiveram essa oportunidade. Depois desse caso, comecei a pensar nos lugares lugares históricos do Rio de Janeiro que ainda não visitei, e se visitei, foi apenas uma vez.
Então, vim compartilhar a minha listinha com vocês:
Museu de Belas Artes
No centro histórico do Rio de Janeiro, a construção projetada para sediar o Museu Nacional de Belas Artes foi feita durante a reforma urbana do prefeito Pereira Passos. O prédio tombado pelo Patrimônio Histórico desde 1973 possui galerias que contam a história das artes plásticas no Brasil desde o seu início até a contemporaneidade. O Museu é a instituição que concentra a maior e mais completa coleção de arte brasileira do século XIX e, possui um acervo de 70 mil itens entre pinturas, gravuras, desenhos, esculturas, objetos, livros e documentos.
Teatro Municipal
Inaugurado em 1909, o Theatro Municipal é uma das principais casas de espetáculo do Brasil e da América Latina. Na última reforma, foram encontradas preciosidades como um grande painel original do italiano Eliseu Visconti foram resgatadas. Importantes áreas do Theatro foram restauradas, com destaque para a imponente águia de 350kg que enfeita o topo da construção, que recebeu 8 mil folhas de ouro 23 quilates de douramento.
Biblioteca nacional
A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina. O núcleo original de seu poderoso acervo, calculado hoje em cerca de dez milhões de itens, é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.
Casa de Rui Barbosa
A Fundação Casa de Rui Barbosa preserva e difunde a memória de uma das mais importantes personalidades de seu tempo, Rui Barbosa de Oliveira, “O Águia de Haia”. Desde sua criação, em 1966, a fundação promove o fomento à pesquisa inspirada na memória e no peso da produção intelectual de seu patrono.