Depois mais de um ano de espera, a segunda temporada de “Bridgerton” já está entre nós, e viemos comentar nossas primeiras impressões. A série original da Netflix é adaptada dos livros de mesmo nome de Julia Quinn e produzida por Shonda Rhimes. Ainda mais, nos novos episódios, a produção se aprofunda na vida romântica de Anthony Bridgerton que nessa busca terá que escolher entre a razão e o coração. Mas, será que realmente é bom? Vamos descobrir através da análise:
Veja também: Séries para quem está com saudades de Bridgerton
O início para um grande evento:
O primeiro episódio da temporada de “Bridgerton” é intitulado de “Um Grande Libertino”, devido a decisão de busca pela esposa perfeita para Anthony Bridgerton. No entanto, puramente para cumprir seus deveres sociais; não por acaso, o visconde faz questão de dizer aos quatro ventos que o amor não fará parte de seu matrimônio. Ao longo da narrativa, vemos o protagonista investigando e aumentando sua busca pela perfeita mulher. E ainda se recusando a dar ouvidos aos comentários dos demais semelhantes para analisar mais sua decisão. Com toda a certeza, essa é uma das principais características que irá modificar e será analisado durante a produção. Incluindo questionamentos sobre o passado e o presente.
É nessas condições que Anthony cruza o caminho de duas novas damas: Kate (Simone Ashley) e Edwina Sharma (Charithra Chandran), recém-chegadas da Índia. Ele decide cortejar a caçula Edwina, mas Kate, ciente de suas intenções, desaprova a união. Logo nesse contexto, vemos um pouco das personalidade das personagens novos e algumas de suas questões internas. Desde a preocupação pelo marido ideal até entender qual é, de fato, sua busca pelo o que realmente quer no mundo. Enquanto aos demais, recebemos uma época de muita profundidade, no qual mostram suas vulnerabilidades e novos lados de suas personalidades. Ou seja, mais riqueza nos detalhes e mais aproximação na realidade.
Primeiras impressões:
Diante de tudo o que foi contado, temos uma temporada promissora entre nós. Além de termos arcos de personagens dinâmicos e interessantes, é nítido que a construção de cada um será mais demorada. Tanto que o ritmo com que o enlace se desenvolve é consideravelmente mais lento em relação ao do ano anterior. Algo que que pode frustrar alguns espectadores. Mas a história tem ganchos instigantes, e ajuda que os três protagonistas sejam muito bem defendidos por seus intérpretes.
A trama aproveita a garantia da popularidade e se leva mais a sério, dando mais destaque e tempo de tela a cada um que aparece na história. Claro que muito dos elementos que fizeram o público se apaixonar por “Bridgerton” seguem firmes e fortes. Dessa forma, há bailes grandiosos, belos figurinos, intrigas, trilha sonora marcante e muita fofoca. Mas a segunda temporada prova que a série também consegue amadurecer e trazer novidades ao público. É claro que ainda temos bastante conteúdo para comentar. Porém, esse é o início para uma nova oportunidade.