Com 35 anos recheados de enredos únicos e marcantes, temos uma lista com 5 livros da Companhia das Letras para você conhecer. Afinal, são inúmeras narrativas e autores. Além disso, nascida no fundo de uma gráfica, é um dos maiores grupos literários do Brasil. Com um acervo de livros que abrange aos mais diversos públicos de leitores, a editora é bem diferente do que foi concebido pelos fundadores Luiz Schwarcz e Lilia Moritz Schwarcz. Autores premiados, novos nomes, best sellers mundiais, dentro do catálogo não falta são excelentes opções de leitura. Por isso, trouxemos indicações com 5 livros da Companhia das Letras para você conhecer:
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1.A Idiota, de Elif Batuman
Em primeiro lugar, temos Selin, filha de imigrantes turcos, começará seu primeiro semestre em Harvard. O ano é 1995 e a internet, uma novidade. Ela se inscreve em matérias de que nunca ouviu falar, faz amizade com a carismática e cosmopolita colega sérvia, Svetlana. Também, começa a se corresponder por e-mail com Ivan, um estudante de matemática húngaro, mais velho. Selin falou pouco com Ivan, mas a cada e-mail que trocam, o ato de escrever parece assumir significados novos e cada vez mais misteriosos. No entanto, no final do ano letivo, Selin vai passar um tempo na Europa. Mas, o verão lá não lembra em nada o que ela já ouviu falar sobre as experiências típicas de estudantes universitários americanos.
2.Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro
Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Diante de onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais. Trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante.
3.Uma Mulher no Escuro, de Raphael Montes
Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas, pichando seus rostos com tinta preta. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, com pesadelos frequentes e sérias dificuldades para se relacionar. Dessa maneira, em seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro.
Contudo, o passado bate à sua porta, e ela não sabe mais em quem pode confiar. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras. Por outro lado, também revelará as possibilidades do amor.
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4.Saudades do século XX, de Ruy Castro
Billie Holiday. Anita O’Day. Doris Day. Fred Astaire. Mae West. Orson Welles. Billy Wilder. Alfred Hitchcock. Dashiell Hammett. Raymond Chandler. Humphrey Bogart. Glenn Miller. Frank Sinatra. Um século que produziu esses artistas não pode ter sido de todo mau. Decerto, Ruy Castro conta a vida desses nomes universalmente admirados do cinema, da literatura e da música popular. Uma vida tão rica e emocionante quanto a obra que deixaram. E, em muitos casos, uma vida que foi o exato oposto da imagem que eles passavam em seus filmes, livros e discos.
5.Três Irmãs: As mulheres que definiram a China moderna, de Jung Chang
Portanto, vamos ao mais conhecido conto de fadas chinês moderno. Assim sendo a história das irmãs Soong, cujas vidas se estenderam do fim do século XIX ao início do século XXI. A Irmã Mais Velha, Ei-ling, casou-se com o homem mais rico da China, H. H. Kung. A Irmã Vermelha, Ching-ling, foi a companheira de Sun Yat-sen, pai fundador da China moderna e seu primeiro presidente. E a Irmã Mais Nova, May-ling, se tornaria a ambiciosa Madame Chiang Kai-shek, esposa do líder da República da China.
Em cem anos de guerras e revoluções constantes, as irmãs Soong estiveram no centro das mudanças do país e deixaram uma marca indelével na história chinesa. Ainda mais, elas desfrutaram privilégios e glórias, mas também se envolveram em disputas perigosas – inclusive entre si.
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