Star Wars – Os Últimos Jedi era o fôlego e a história que a franquia precisava. Expande esse universo histórico ao respeitar o passado e continuar desenvolvendo os novos personagens apresentados no Despertar da força. Enquanto JJ Abrams limitou-se a dar uma nova roupagem e contar basicamente a mesma história de A Nova Esperança, Rian Johnson foi extremamente corajoso ao colocar sua identidade ao trabalhar com elementos tão marcantes para os fãs.
O episódio 8 é um dos filmes mais bonitos esteticamente, além de tocar em assuntos muito relevantes em nossa sociedade. Ao não existe apenas o bem x o mal, os personagens tem atitudes de ambos os lados a todo momento, além de entenderem que o fracasso faz parte do crescimento, como os personagens novos demonstram durante todo o tempo.
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É um filme que deixa o expectador desconfortável, já que ocorrem viradas a todo momento sem dar segurança para nenhum personagem. Definitivamente não é um filme que passará despercebido, além de explicar porque o diretor ganhou a chance de ter sua própria trilogia.
Daisy Ridley e Adam Driver mais uma vez se destacam ao mostrarem a essência dos seus personagens apenas pelos olhares, no entanto o maior destaque é Mark Hamill. O ator melhorou com o tempo, e o arco de Luke Skywalker é uma das coisas mais lindas de toda saga.
O Último Jedi tem seus problemas, deixa de responder muitas questões e de certa forma não se encaixa com o último filme já lançado, mas seus momentos épicos são tão incríveis que fazem as pessoas levantarem da cadeira, mostrando porque é a maior franquia da cultura pop de todos os tempos.